Endereço: Rua José Antônio Marinho, 450
Barão Geraldo - Campinas, São Paulo - Brasil
Cep: 13084-783
Fone: +55 19 3289-5751
Email: idisa@idisa.org.br
Adicionar aos Favoritos | Indique esta Página

Entrar agora no IDISA online

2013 - 35 - 699 - DOMINGUEIRA - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA SAÚDE - 17/11/2013

PONTO ZERO:
 
SAÚDE+10: 
Câmara avalia diferentes propostas e decide futuro do financiamento da saúde


Os debates sobre o financiamento da saúde concentram a atenção na Câmara e no Senado, desafiando a ação do Movimento Saúde+10 em defensa do PL de iniciativa popular que solicita 10% das receitas correntes brutas da União na saúde pública. 
Ontem (12 de novembro), o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento Impositivo (PEC 22A/2000), que obriga o governo a liberar verbas para despesas inseridas por deputados e senadores no Orçamento da União e prevê investimentos da Receita Corrente Líquida (RCL) da União ao Sistema Único de Saúde (SUS) de forma escalonada: 13,2% em 2014; 13,7% em 2015; 14,1% em 2016; 14,5% em 2017; e 15% em 2018. A proposta contrasta com a aprovada pela comissão especial que trata do tema na Câmara, onde o escalonamento também é previsto, mas com teto em 18,7% (15% em 2014; 16% em 2015; 17% em 2016; 18% em 2017; e 18,7% em 2018). 

O coordenador do Movimento Saúde+10, Ronald Ferreira dos Santos, explica que a proposta da Câmara não é ideal, mas é a que mais se aproxima do objetivo do movimento. "A proposta da PEC 22A, do Senado, não atende minimamente às necessidades urgentes de ação sobre o problema do subfinanciamento, pois prevê um valor muito abaixo do necessário para investimento nos primeiros anos", afirma Ronald, classificando a proposição aprovada pelo Senado como "um golpe na vontade popular". "A aprovação desta medida no mesmo dia em que trabalhadores do Brasil inteiro vão às ruas pra defender os seus direitos constitucionais (Fim do Fator previdenciário) evidencia a necessidade de reunir ainda mais as forças na sociedade para as mudanças que almejamos", afirma o coordenador, que é presidente da Fenafar e Conselheiro do Conselho Nacional de Saúde.  

Na próxima semana, a PEC 22A também segue para debate na Câmara dos Deputados. Para Ronald, o debate da saúde precisa ser visto além de uma disputa entre oposição e governo. "É uma disputa entre quem defende uma política econômica capaz de garantir os direitos povo brasileiro e quem defende o sistema financeiro. É preciso identificar, nesta disputa, quem se coloca ao lado do povo. Contamos com a força da classe trabalhadora, que mantém viva a luta pelos direitos da população, para apoiar mais esta importante discussão", conclamou o farmacêutico.
 
1.PRIMEIRA PÁGINA – TEXTOS DE GILSON CARVALHO
 
ESTOU ANEXANDO COMO TEXTO DESTA SEMANA MINHA COLEÇÃO DE SLIDES SOBRE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA SAÚDE.
É UMA ANÁLISE DE CONJUNTURA E QUE USEI NAS ÚLTIMAS VEZES EM PALESTRAS EM JACAREÍ E JUNDIAÍ. 
MUITOS ME PEDEM MATERIAL SOBRE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA SAÚDE PARA SUAS DISCUSSÕES E EXPOSIÇÕES. AÍ VAI MINHA CONTRIBUIÇÃO.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE QUE ,JÁ HÁ DÉCADAS, CONSTA DE MEUS MATERIAIS NO SEGUNDO SLIDE:
"ESTE TEXTO FOI PRODUZIDO POR GILSON CARVALHO MÉDICO PEDIATRA E DE SAÚDE PÚBLICA
QUE  ADOTA A POLÍTICA DO COPYLEFT PODENDO ESTE MATERIAL SER USADO, REPRODUZIDO, MULTIPLICADO, POR QUALQUER MEIO, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO DO AUTOR."
TODO CONTATO,SUGESTÃO, OPINIÃO,CRÍTICA SERÁ SEMPRE BEM-VINDA NO carvalhogilson@uol.com.br '
 
2. SEGUNDA PÁGINA – TEXTO DE CONVIDADOS    –    OS TEXTOS ASSINADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES.
Participação social e capitalismo pós-crise de 2008
Valdevir Both[1]
[1] Doutorando em Filosofia (Unisinos), professor no IFIBE de Passo Fundo e Educador Popular no CEAP.
 
3. PÁGINA NOTÍCIAS – RESPONSABILIDADE DAS FONTES
3.1 A LUTA CONTRA A OBESIDADE – O FLUMINENSE – 16/11/13 
Pesquisa aponta que 51% da população acima de 18 anos está com excesso de peso. Fator está associado a uma série de doenças
Pela primeira vez no Brasil, 51% da população acima de 18 anos está com excesso de peso. Só de pessoas com obesidade, são mais de 17%. É o que mostra a Pesquisa Vigitel 2012 - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a luta contra a obesidade uma prioridade, pois ela é um dos principais problemas de saúde enfrentados atualmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O excesso de peso está associado a uma série de doenças não contagiosas e compromete a qualidade de vida. No dia Nacional de Prevenção da Obesidade, saiba o que é preciso para prevenir o excesso de peso e ter uma vida saudável
Segundo a Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, prevenir a obesidade é muito importante para a população.
"A obesidade vem aumentando ano a ano e uma parcela de brasileiros que não tinha obesidade, tem se tornado obesa", ressalta.
De acordo com a Coordenadora do CGAN, o excesso de peso é um fator de risco para doenças que acometem a muitos brasileiros, como diabetes, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. O tratamento é feito a partir de avaliação do grau da obesidade que o paciente apresentar.
"Pacientes com obesidade severa, que não tiveram resposta na atenção básica nem na atenção especial, com cardiologistas e endocrinologistas, no intervalo de dois anos, podem ter indicação para a cirurgia bariátrica, após avaliação de exames e critérios", explica.
O procedimento é feito no âmbito hospitalar e, de acordo com Patrícia Jaime, apresenta diversos resultados positivos na perda de peso e também no controle de outras doenças associadas. O Ministério da Saúde lançou portaria que redefiniu as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, ampliando assim, o acesso da população aos cuidados com a saúde.
Alerta - Brincadeiras apenas na frente do computador, videogame, televisão e outros eletrônicos podem levar ao sedentarismo e obesidade infantil. Algumas atividades físicas, como a natação, são recomendadas para crianças a partir de seis meses de idade.
De acordo com o pediatra Sílvio Monteiro Filho, do Hospital Federal da Lagoa, crianças sedentárias são mais propícias ao aumento do colesterol e têm mais risco do aparecimento da obesidade e outras doenças. Mas o médico alerta que é necessário iniciar a atividade física adequada para cada idade.
"Crianças pequenas não devem ser submetidas a atividades competitivas e extenuantes. O exercício físico tem que ser uma recreação e um incentivo ao lazer e a prática de esportes", afirma.
A técnica de enfermagem Amanda Chaves, 35 anos, tem três filhos (de 16, 13 e 12 anos) e desde pequenos eles fazem atividades físicas além das aulas de educação física na escola. Além disso, os horários de brincadeiras no computador e eletrônicos são organizados. Cada um pode brincar na internet por 30 minutos pela manhã e 30 minutos à noite e o videogame, só aos finais de semana.
Para a mãe, o incentivo à prática de exercícios e ao cuidado com a saúde começa dentro de casa. Além disso, Amanda incentiva a alimentação saudável, mesmo sabendo que é difícil convencer as crianças.
"Os mais velhos gostam de sucos, verduras e frutas.
Só a mais nova que ainda é fã de doces e guloseimas, mas tentamos evitar. Refrigerantes só podem ser consumidos no final de semana", comenta.
Segundo o pediatra, Amanda está no caminho certo no cuidado com os filhos.
"A partir dos seis meses de idade, os bebês já podem fazer natação", explica o médico.
Algumas crianças não simpatizam com atividades físicas, mas forçar não é a solução. O pediatra Sílvio Monteiro Filho afirma que "não se deve obrigar a criança a fazer um exercício físico. O ideal é que os pais conversem com ela e encontrem alguma atividade que ela goste e vá animada".
Ele recomenda que sejam alternadas atividades até que se descubra do que a criança gosta mais, como corrida, vôlei, futebol, ginástica, andar de bicicleta e outras, desde que sempre acompanhadas de um profissional.
Na escola - O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação instituíram em 2007 o Programa Saúde na Escola(PSE), que é voltado para crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira. O intuito do programa é promover a prevenção e o cuidado com a saúde. Além disso, o Ministério da Saúde implementou, em 2011, o Programa Academia da Saúde, que tem como principal objetivo contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de pólos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física, lazer e modos de vida saudáveis
3.2 DISTRITO FEDERAL TEM 165 MIL DIABÉTICOS – CORREIO BRAZILIENSE –15/11/2013
 
Pesquisa mostra que o número de portadores da doença cresceu 22%, seguindo tendência nacional. Para especialistas, um dos principais fatores para incidência do mal é o sobrepeso
» JULIA CHAIB    » SHEILA OLIVEIRA
Em seis anos, a incidência do diabetes no Distrito Federal aumentou 22%. No ano passado, 6,6% dos moradores da capital (165 mil pessoas) se declararam portadores da doença, enquanto, em 2006, o índice era de 5,4%. Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, no dia mundial da doença. O aumento segue a tendência nacional, já que houve crescimento de 40% na quantidade de diabéticos no país: 7,4%, em 2012 (15 milhões), contra 5,3%. Embora a ocorrência da doença em Brasília seja menor que a do Brasil, o dado preocupa especialistas por estar relacionado à má qualidade na alimentação e ao sedentarismo.
A endocrinologista da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Luciana Bahia observa que os números são um alerta, por se relacionar também ao problema de peso. "O aumento da diabetes significa também o aumento da obesidade e das doenças relacionadas, como infarto e hipertensão, entre outras", diz. Os números da Vigitel incluem as pessoas que nasceram com a enfermidade, chamada diabetes tipo 1, e aqueles que desenvolveram com o tempo, a tipo 2.
Segundo Bahia, os três principais fatores para adquirir a doença do tipo 2 são sedentarismo, genética e sobrepeso. A pesquisa apontou que, no Brasil, 75% dos diabéticos têm sobrepeso. No Distrito Federal, segundo a Vigitel, em 2006, 39,8% da população estava acima do peso (995 mil) e 10% era obesa (250 mil). Já em 2011, o número ficou ainda maior: 49,2% de brasilienses (1,2 milhão) com sobrepeso e 15% obesos (375 mil).
Na capital, a maior incidência de portadores da doença são mulheres, índice que também teve aumento ao longo dos anos: 7,9% em 2012 frente a 6,5% em 2006. No caso dos homens, o índice passou de 4,1% para 5,2%. O dado segue a tendência nacional. No Brasil, 8,1% do total de pessoas que se declararam diabéticas são mulheres, enquanto 6,5%, homens. A coordenadora regional de diabetes do DF, Patrícia Carvalho, afirma que a maior incidência em mulheres relaciona-se ao aspecto de elas irem mais ao médico, levando a um aumento de diagnósticos, e a questões hormonais também.
Carvalho ressalta, no entanto, que a principal causa da doença está relacionada ao estilo de vida. Por isso, é preciso trabalhar na prevenção. "No caso do DF, embora a população aparente cultivar hábitos saudáveis, ainda prevalecem os maus comportamentos." A Vigitel mostra que há uma relação entre o nível educacional e incidência da enfermidade no país. Do total de diabéticos, enquanto 12,1% do total têm até 8 anos de escolaridade, apenas 3,8% possuem mais de 12 anos de estudo.
Tratamento
Causada por uma alteração na glicemia dos portadores, que ora já nascem com dificuldades de desenvolver insulina que metaboliza o açúcar, ora desenvolvem com o tempo, o diabetes pode acarretar uma série de complicações, como insuficiência renal e amputações, por exemplo. A enfermidade compromete também os olhos. Segundo a oftalmologista especialista em retina e vítreo Christine Lanssoni Zucatti, o principal problema de quem tem a doença é a retinopatia diabética, que causa a morte das células dos capilares da retina a longo prazo, levando à cegueira. "Muitas vezes, ela é assintomática. O paciente demora a perceber o problema e, quando percebe, a visão já está comprometida. Por isso, o próprio endocrinologista encaminha o paciente diabéticos para o retinólogo-oftalmologista especialista desde cedo", explica. O acompanhamento é feito anualmente com os pacientes, a depender da situação de cada um.
De acordo com o estágio da doença desenvolvida, a pessoa pode ter de tomar insulina ou remédios diariamente, como é o caso da missionária Henriqueta Nogueira, 46 anos. Ela descobriu que era diabética há três anos e, desde então, busca mudar radicalmente o estilo de vida. "Como faço trabalho missionário, não tenho tempo para frequentar academia. Então, comprei uma bicicleta ergométrica e cortei refrigerante e salgados. Mas preciso diminuir ainda mais a quantidade de massa ingerida. Passei a consumir mais alimentos integrais", conta. No caso de Henriqueta, não há necessidade de administrar insulina. Isso porque a missionária consegue controlar a doença por meio da alimentação e exercícios físicos.
Doce veneno
Confira o índice de pessoas que se declararam diabéticas à pesquisa Vigitel:
DISTRITO FEDERAL 2006 -- 5,4% 2012 -- 6,6%
Crescimento de 22%
Mulheres 2006 -- 6,5% 2012 -- 7,9%
Homens 2006 -- 4,1% 2012 -- 5,2%
BRASIL 2006 -- 5,3% 2012 -- 7,9%
Crescimento de 40%
Homens 2012 -- 6,5%
Mulheres 2012 -- 8,1%
Palavra de especialista
Por um futuro sem diabetes
Todos os anos, os profissionais de saúde que trabalham com diabetes unem-se para lembrar, no dia 14 de novembro, a importância da prevenção e combate à doença crônica, que exige disciplina e determinação para o controle. Quando diagnosticada, são necessárias mudanças em aspectos da vida que, no primeiro momento, causam resistências e até revolta por parte do paciente, como maior cuidado com a alimentação e o uso de remédios ou aplicação de insulina, além de visitas regulares ao médico. No DF, temos mais de 117 mil pessoas na faixa etária entre 20 e 79 anos, portadoras da doença, dos tipos 1 e 2. É a maior taxa desde 2007. No mundo, são 371 milhões de pessoas com diabetes. A metade delas desconhece o diagnóstico. Um perigo! Os melhores recursos, com formas mais práticas e simples de aplicação de insulina, agulhas melhores, medicamentos mais modernos, insulinas mais seguras são importantes, mas é imprescindível que a pessoa com diabetes e seus familiares tenham contato constante com uma equipe de médicos, nutricionistas e enfermeiros especializados em diabetes. Somente com o esforço dessas equipes multiprofissionais é possível colher os frutos do trabalho benfeito. Essa é a nossa missão diária e a nossa certeza de sucesso.Doutora Eliziane Brandão Leite, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes-DF
 
Boa semana.
 
 
 GC-2013-PC -PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE-MIDI-NOV-2013
 


Meus Dados

Dados do Amigo

Copyright © . IDISA . Desenvolvido por W2F Publicidade