Endereço: Rua José Antônio Marinho, 450
Barão Geraldo - Campinas, São Paulo - Brasil
Cep: 13084-783
Fone: +55 19 3289-5751
Email: idisa@idisa.org.br
Adicionar aos Favoritos | Indique esta Página

Entrar agora no IDISA online

SUS vai oferecer remédio para doença respiratória

16 de dezembro de 2013
 
Dois novos remédios serão incluídos para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar (HAP) no SUS, segundo anúncio recente do Ministério da Saúde. Especialistas apostam que a incorporação do ambrisentana e do bosentana facilitará o combate à doença, que é crônica e causou 633 mortes no Brasil em 2012. Pneumologistas reuniram-se no Rio de Janeiro para avaliar mudanças com a disponibilização dos remédios, prevista para 2014.
 
Pouco conhecida, a HAP estreita as artérias pulmonares e faz com que o coração precise de mais força para bombear o sangue, causando falta de ar nos pacientes. A doença pode ser isolada ou uma complicação de outros problemas, como esquistossomose.
 
Antes da inclusão dos novos medicamentos, pacientes precisavam exigir o tratamento na Justiça. A funcionária pública Fabiana Vieira, 32 anos, foi diagnosticada há dois com HAP e precisou recorrer ao Judiciário. Ela se trata no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, pela rede pública.
 
Meu caso é grave, fui operada e cheguei a ficar 25 dias na UTI. Hoje uso medicamento, mas nunca conseguiria bancar, porque é muito caro , diz.
 
De acordo com o pneumologista Rogério Souza, do Incor, a incorporação dos remédios representa progresso para o tratamento da hipertensão, que precisa de cuidados específicos.
 
A maior dificuldade é que não podemos usar os mesmos medicamentos da hipertensão arterial sistêmica (pressão alta). Eles precisam agir só nos vasos do pulmão, não no resto do corpo , salientou.
 
Outro problema é descobrir a doença, já que os sintomas podem ser confundidos com os de outras enfermidades. Após o diagnóstico, o tratamento é feito apenas com a medicamentação.
 
Cirurgias são indicadas apenas em casos de hipertensão causadas por embolia pulmonar , explicou Souza.
 
Qualidade de vida é abalada
 
A HAP costuma abalar o cotidiano dos pacientes de maneira significativa, porque qualquer movimentação pode causar um grande cansaço. Ainda sinto falta de ar e dor no peito quando faço esforço , relatou Fabiana, que está afastada do trabalho desde o início do tratamento e deverá se aposentar.
 
Rogério Souza recomenda que pessoas com suspeita da doença procurem um cardiologista para a fazer os exames específicos.
 
Fonte: O Dia


Meus Dados

Dados do Amigo

Copyright © . IDISA . Desenvolvido por W2F Publicidade