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Tensão ameaça ano escolar dos indígenas

06 de janeiro de 2014
 
A persistência do conflito entre brancos e índios motivado pelo desaparecimento de três homens na reserva tenharim em Humaitá (AM), há 20 dias, pode deixar crianças e jovens indígenas sem aulas no início do ano escolar. O calendário de 2014 foi adiantado em razão da Copa e o ano letivo começa em menos de um mês.
 
Após o conflito, que resultou na destruição das instalações indígenas na cidade e na entrada das aldeias, os índios continuam confinados na reserva - bem como os professores, que teriam um curso de capacitação pedagógica no fim do mês - por estarem sob ameaça de moradores.
 
"Além da falta de alimentação e de atendimento médico, essa é a questão que mais nos preocupa", diz Ivanildo Tenharim, representante da etnia e coordenador de Educação Escolar Indígena em Humaitá. A Fundação Nacional do índio (Funai) confirmou ter recebido documento dos indígenas pedindo providências em relação à alimentação e saúde.
 
Alimentos. O Ministério Público Federal no Amazonas recomendou que o Ministério da Saúde e a Funai garantam alimentação e medicamentos aos índios das etnias tenharim e jiahui isolados na mata. A recomendação inclui permanência de equipe de atendimento médico no local e, quando necessário, remoção de pacientes para unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Os órgãos federais tinham prazo de 48 horas, desde anoite de sexta-feira, para cumprir a determinação.
 
Um caminhão com 400 quilos de mantimentos adquiridos pelos índios teria sido queimado por manifestantes. A Funai disse que hoje iria repor os gêneros alimentícios. / J.M.T.
 
Fonte: O Estado de S. Paulo


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