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No Brasil, consumo caiu 50 porcento entre 1985 e 2010

09 de janeiro de 2014
 
Cerca de 130 mil pessoas ainda morrem todo ano no país por causa do cigarro
 
O combate ao tabagismo no Brasil tem apresentado resultados expressivos nos últimos anos. Entre 1985 e 2010, a queda no total de usuários de cigarro foi de quase 50%, segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em parceria com a Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.
 
A pesquisa projetou que, caso o Brasil não tivesse implementado nenhuma ação de controle do tabaco, o percentual de fumantes em 2010 seria de 31%. Isso significa que aproximadamente uma em cada três pessoas com 18 anos ou mais no país seria fumante. Com base nesses dados, calcula-se que pelo menos 420 mil mortes foram evitadas no período. Ainda assim, segundo o ONG Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), cerca de 130 mil pessoas morrem por ano (350 por dia) pelos efeitos do cigarro no país.
 
Outro estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que apenas entre 2006 e 2012 a redução chegou a 20%. De acordo com o levantamento, 15,6% dos entrevistados (20 milhões de brasileiros) se declararam fumantes em 2012. Em 2006, esse índice foi 19,3%.
 
Para Paula Johns, diretora da ACT, os números são resultado de uma série de medidas adotadas há mais de 20 anos. Entre elas estão a adoção de imagens de advertência nas embalagens, desde 1996, a proibição de publicidade em veículos de comunicação de massa e a restrição do uso do cigarro em determinados locais públicos de sete estados. Mas ela aponta que não é hora de comemorar.
 
 
POLÍTICAS PONTUAIS
 
 
De acordo com a diretora da ACT, as políticas no país são pontuais. Ela pede a regulamentação do artigo 49 da Lei 12.546, sancionado há dois anos, que trata da tributação ao tabaco, estende a restrição ao fumo a locais públicos para todo o Brasil, veta a publicidade em pontos de venda e proíbe a adição de sabor aos cigarros.
 
 
Segundo Felipe Mendes, técnico da Secretaria Executiva da Comissão sobre Controle do Tabaco (CONICQ) do Inca, com as ações atuais já implementadas, a projeção é que cheguemos a 2050 com cerca de 10% de brasileiros fumantes. Se as políticas forem intensificadas, o índice poderá cair para 6%.
 
Fonte: O Globo


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