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Presidente vai a Cuba e quer parceria na área de medicamentos

24 de janeiro de 2014
 
Por Bruno Peres
 
A presidente Dilma Rousseff aproveitará sua passagem por Cuba, onde chega neste domingo, para obter visibilidade política às ações do governo na área da saúde, uma de suas principais bandeiras da campanha pela reeleição. Dilma vai propor uma parceria com o governo cubano para a produção no Brasil de medicamentos biológicos.
 
Essa área interessa sensivelmente ao Brasil - cujo mercado é considerado uma plataforma adequada para a produção em larga escala desse tipo de medicamento, resultante de um processo complexo e custos elevados.
 
A presidente viajará acompanhada do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e de seu sucessor no Ministério da Saúde, Arthur Chioro, atual secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP).
 
A parceria com Cuba para a contratação de profissionais estrangeiros para o programa Mais Médicos é considerada "exitosa" pelo governo e pelos articuladores políticos de Dilma e Padilha, que terão o programa como uma das principais vitrines eleitorais. Em encontro com o presidente Raúl Castro, Dilma fará um agradecimento enfático pela parceria.
 
Não está descartada a possibilidade de a presidente brasileira aproveitar o caráter e político do encontro da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para ter outros encontros bilaterais. Diferentemente de 2013, em que a cúpula, em Santiago, no Chile, estava esvaziada, diversos chefes de Estado confirmaram presença. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também estará presente.
 
O governo brasileiro avalia que a presença dessas autoridades em Cuba reflete uma mudança nas relações diplomáticas do país, assim como uma transformação nas perspectivas para a economia de Cuba, que passa por uma "atualização" de seu modelo econômico. Será esse um dos recados da presença de Dilma, na segunda-feira, na inauguração do porto de Mariel, construído pela brasileira Odebrecht com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e operação da PSA, de Cingapura.
 
A despeito de críticas ao modelo de financiamento do empreendimento, o Brasil tem avaliado que o porto - o maior da região - implicará uma profunda alteração no país, principalmente com ganhos econômicos e sociais, inclusive com impulso do turismo.
 
As experiências de ambos os países na agricultura familiar e nos pequenos negócios são outras questões que serão debatidas durante a passagem da presidente por Cuba. Dilma se despedirá do país após acompanhar uma apresentação cultural na terça-feira.
 
Fonte: Valor Econômico

 



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