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Grupo de médicos é contra a vacina

03 de fevereiro de 2014
 
HPV
 
 
Estudos clínicos demonstram que ela é eficaz contra verrugas e lesões genitais causadas pelo HPV 
 
 
A quase um mês do início da vacinação de meninas contra o vírus HPV em escolas e postos de saúde, um grupo de ao menos 28 médicos de saúde da família se diz contrário à imunização, gerando conflito com outras especialidades médicas. 
 
 
Eles levantam dúvidas sobre a segurança da vacina e dizem que faltam evidências científicas de que ela vá mesmo proteger a mulher contra o câncer de colo de útero. O Ministério da Saúde e três sociedades médicas (pediatria, ginecologia e de imunização) rebatem as críticas e garantem que a imunização é eficaz e segura. 
 
 
A vacina, que será ofertada a partir de 10 de março a meninas de 11 a 13 anos, é recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Estudos clínicos feitos até o momento demonstram que ela é eficaz contra verrugas e lesões genitais causadas pelo HPV. O vírus (tipos 16 e 18) está relacionado a 70% dos casos de câncer uterino. 
 
 
Os médicos de família também questionam a segurança da vacina. Em países como Espanha, EUA e Japão há relatos de reações graves, como paralisias e mortes. Mas não foi comprovada a relação desses eventos com a vacina. 
 
 
Desde agosto, o Japão não recomenda mais a vacina."A vacina e o papanicolaou são estratégias complementares, não excludentes. A grande maioria das mulheres, independentemente do nível socioeconômico, não tem organização para fazer exames rotineiros de papanicolaou", rebate o médico Gabriel Oselka, da Sociedade Brasileira de Imunizações. 
 
 
Para ele, o efeito da vacina na redução dos casos de câncer e na mortalidade ocorrerá a longo prazo.
  
 
O tumor é a quarta causa de morte por câncer em mulheres-são 9.000 por ano e o terceiro tipo de câncer mais frequente entre elas. (Das agências de notícias) 
 
 
Saiba mais 
 
 
A transmissão do HPV se faz por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A maioria das vezes (95%) são transmitidos através da relação sexual, mas em 5% das vezes poderá ser através das mãos contaminadas pelo vírus, objetos, toalhas e roupas, desde que haja secreção com vírus vivo em contato com pele ou mucosa não íntegra. O HPV é um vírus de transmissão preferencialmente sexual, considerado como a DST (doença sexualmente transmissível) mais frequente no mundo.
 
Fonte: O Povo - Ceará


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