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EUA propõem nova rotulagem para embalagem de alimentos

28 de fevereiro de 2014
 
Mudança dá destaque às calorias e reflete o tamanho real das porções
 
A FDA, agência americana que regulamenta alimentos e medicamentos, propôs, pela primeira vez em 20 anos, uma mudança nos rótulos nutricionais de alimentos embalados, dando mais destaque às calorias e ajustando o tamanho das porções à dose real vendida, segundo reportagem do "New York Times"
 
Este seria o primeiro redesenho significativo dos rótulos desde que o governo instituiu a obrigatoriedade destas informações, no início da década de 1990. Os primeiros rótulos eram baseados nos hábitos alimentáres e nutricionais dos anos 1970 e 1980, bem antes de o tamanho das porções terem aumentado bastante. As autoridades de saúde argumentaram que as mudanças são necessárias para colocar os rótulos em sintonia com a realidade da dieta moderna americana.
 
Coisas como o tamanho de um muffin mudaram muito, é importante que a informação no rótulo reflita a realidade do mundo hoje disse a comissária da FDA, Margaret Hamburg.
 
A proposta inclui o que os especialistas chamam de item controverso: uma linha separada para açúcares adicionados ao alimento, substâncias que muitos experts em saúde pública dizem ter contribuído para a obesidade no país. A indústria de alimentos já se manifestou contra isso no passado.
 
MAIS FÁCIL DE ENTENDER
 
As mudanças pretendem fazer com que as informações dos rótulos fiquem mais fáceis de entender. A proposta será aberta para consulta pública em 90 dias e levará meses até que alguma alteração seja feita. Em uma concessão à indústria, a FDA está permitindo que as empresas levem dois anos para colocar mudanças em prática. Ainda não está claro como a indústria irá reagir às mudanças, que devem custar cerca de US$ 2 bilhões.
 
No início do ano passaram a valer no Brasil novas regras para a rotulagem de produtos "light" isentos de gordura trans e "fonte de" ou "rico em"ômega 3,6 e 9. O termo "light" por exemplo, foi liberado apenas nos casos em que o alimento contenha no mínimo 25% a menos de um determinado nutriente (açúcar, gordura total ou saturada, sódio ou valor energético) que o convencional da mesma marca. A Anvisa discute também uma proposta de obrigatoriedade de informação de alergênicos no Mercosul, o que precisa ser aprovado por consenso entre os envolvidos para acontecer.
 
Fonte: O Globo


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