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Médico cubano não alivia deficit em Franca

14 de março de 2014
 
DA ENVIADA A FRANCA
 
Cidade recebeu 5 profissionais do programa ontem; faltam mais 75 para atender a demanda, segundo a prefeitura
 
Município tem ainda outros problemas, como a investigação de quatro mortes suspeitas em três meses na rede
 
A chegada de cinco médicas cubanas do programa Mais Médicos em Franca na tarde de ontem está longe de sanar o deficit de profissionais na cidade. Faltam pelo menos mais 75 profissionais na rede municipal, principalmente para especialidades.
 
O mesmo problema é recorrente em cidades da região. Os motivos são a falta de profissionais no mercado de trabalho e o salário considerado baixo pela categoria.
 
De acordo com a secretária da Saúde de Franca, Rosane Moscardini, a prefeitura tem realizado concursos para a contratação de médicos, mas não encontra interessados.
 
Além das médicas que chegaram ontem, o município fez nova solicitação ao governo federal e espera ser contemplado com mais quatro profissionais do programa.
 
As médicas cubanas que chegaram ontem começam a atender na cidade em dez dias e só poderão atuar na área de saúde da família.
 
Elas serão distribuídas em três unidades de saúde do município e vão trabalhar 32 horas e cumprir oito horas de estudos por semana.
 
As médicas se recusaram a falar com a imprensa durante o evento de recepção realizado ontem na Secretaria da Saúde da cidade.
 
"Não queremos falar. Vamos falar daqui a três anos, quando nosso trabalho estiver concluído", afirmou Zoelia Cassola López.
 
Durante discurso de recepção, o prefeito da cidade, Alexandre Ferreira (PSDB), afirmou que a falta de médicos é o único problema existente na saúde da cidade.
 
No entanto, a saúde do município é alvo de uma investigação do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) por quatro mortes suspeitas nos últimos três meses na rede.
 
A última delas foi a da diarista Francisca Firmina da Silva, 47. Ela morreu em casa, cerca de meia hora depois de ter sido atendida no posto de saúde, no último dia 4.
 
Rosane afirmou que as mortes geraram uma desconfiança na população e que, para reverter isso, cursos de qualificação voltados aos profissionais da saúde em Franca foram intensificados.
 
Além disso, uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) aberta pela Câmara de Franca apura o caso.
 
(CAMILA TURTELLI)
 
"Não temos prblemas na saúde aqui (em Franca). Não temos filas para atendimento e falta de remédios. Só temos falta de médicos
 
Alexandre Ferreira
 
Prefeito de Franca
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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