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Câmara aprova criação de selo para empresa que incentive doação de medula

12/03/2014 - 12h09 Atualizado em 14/03/2014 - 17h33
 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12), em caráter conclusivo, um projeto de lei que identifica as empresas que incentivam seus funcionários a doarem sangue regularmente e a se inscreverem como doadores de medula óssea (PL 4539/08). O selo "Empresa Solidária com a Vida", criado pela proposta, poderá ser utilizado em peças publicitárias da empresa.

De autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), o projeto também cria o Cadastro Nacional de Empresas Solidárias com a Vida. A partir desse cadastro, seriam selecionadas, todo ano, cinco empresas para receberem o título "Campeã de Solidariedade", como forma de premiação.

Beto Albuquerque ressalta que o selo e o título poderão ser usados em peças publicitárias da empresa. Mas a ideia central é contribuir para o aumento do número de doadores. "A empresa que se esforçar para isso, fizer convênio para a ida de hemocentros ao local de trabalho, viabilizar o transporte do trabalhador sem prejuízo do horário de trabalho vai ter um destaque como uma empresa solidária com a vida e, inclusive, poderá usar isso para a sua identidade social. O que queremos do mundo empresarial é o envolvimento que permita que o seu trabalhador se cadastre".
 
Cadastro de doadores
 
O transplante de medula óssea é essencial, por exemplo, nos casos de leucemia. Atualmente, 3,2 milhões de brasileiros estão inscritos no cadastro nacional de doadores, administrado pelo Ministério da Saúde. Esse número é inferior apenas ao total de cadastrados nos Estados Unidos e na Alemanha.
 
Qualquer pessoa entre 18 e 54 anos de idade pode ser doador de medula óssea.
 
A presidente da Associação de Medula Óssea, Carmem Vergueiro, apoia a iniciativa da Câmara e espera que as empresas ajudem não apenas a aumentar o número de doadores, mas também a viabilizar os transplantes efetivamente. "Muitos pacientes que encontram doadores não conseguem vagas nos hospitais para transplantar, então, têm que esperar muito tempo. Às vezes, é um tempo que até acaba impossibilitando o tratamento. A gente acha importante que todo o programa seja compreendido, então, trazer as empresas para participarem do cadastro de doadores faz que elas conheçam todo o problema e comecem a se sensibilizar com a causa, que é o mais importante de tudo".
 
Tramitação

A proposta, que já foi aprovada em três comissões da Câmara e não precisa passar por votação em Plenário, será enviada para a análise do Senado.
 
Íntegra da proposta:
 
 
Da Redação - DC


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