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Ministério altera regras e aumenta segurança para doentes renais

Pacientes com doença renal crônica podem começar tratamento mais cedo; novas regras de descarte aumentam segurança
 
Portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (14), amplia o atendimento dos serviços de nefrologia para pacientes em estágio inicial de doença crônica renal (DCR). Avanço que, de acordo com Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), cria a possibilidade de o paciente ser acompanhado antes que a doença cause maiores complicações.
 
“Hoje, a maioria dos pacientes é enviada ao especialista já precisando de diálise, o que é um estágio grave da doença”, disse Santos. Ele explicou que frequentemente o paciente passa, com a doença em estágio inicial, pelas unidades básicas de Saúde, mas a DRC não é diagnosticada. Quando é, ressalta o especialista, o médico generalista não tem para onde enviar o paciente para tratamento.
 
Agora, pacientes em estágios iniciais da doença terão acompanhamento ambulatorial e poderão fazer exames periódicos para avaliar a evolução do quadro da doença. Pelos registros da SBN, mais ou menos 70% dos pacientes que fazem diálise – em estágio crítico da doença – não sabiam que tinham DCR. Em alguns casos, é recomendado, inclusive, o transplante de rim.
 
A portaria cria ainda a Unidade Especializada em DRC, que poderá ser instalada em um ambulatório ou consultório, para acompanhamento do paciente, na fase avançada da doença, por uma equipe multiprofissional, formada por médico nefrologista, psicólogo, assistente social e nutricionista.
 
Rinaldi dos Santos ressalta que há em torno de 15 milhões de brasileiros com a DCR, causada principalmente por diabetes e hipertensão. A doença renal crônica se caracteriza pelo mau funcionamento dos rins, que é o responsável por tirar impurezas do sangue.
 
Segurança
No dia anterior, Dia Mundial do Rim, a Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou o novo regulamento sanitário para o funcionamento dos serviços de diálise. A nova norma atualiza e inova o texto anterior, editado em 2004.
 
A Resolução (RDC 11/2014) traz mais segurança ao paciente renal crônico que se submete a sessões de diálise. Entre as novidades da norma está o descarte, após o uso, de dialisadores e linhas utilizadas em pacientes com hepatite B e hepatite C e o descarte de todas as linhas utilizadas nos procedimentos hemodialíticos.
 
Os dialisadores funcionam como um tipo de filtro que substitui a função de depuração do rim. Essa medida é um grande ganho para os serviços, e principalmente para os pacientes, no que se refere à redução do risco sanitário e a melhoria da qualidade da assistência. A adequação às regras dessa norma colaborará com a diminuição da incidência de hepatites virais e outros riscos associados ao procedimento hemodialítico.
 
De acordo com a gerente de Regulação e Controle Sanitário em Serviços de Saúde, Maria Ângela da Paz, a regra estabelece critérios para o processo de diálise e traz padrões que devem ser seguidos pelos estabelecimentos de saúde para a melhoria da segurança do processo.
 
O grupo de trabalho que revisou a antiga resolução, a RDC 154/2004, e produziu a nova resolução, a RDC 11/2014, contou com representantes dos serviços de diálise, dos pacientes, da comunidade acadêmica e especialista na área.
 
* com informações da Agência Brasil e da assessoria de imprensa da Anvisa
 
Fonte: saude web


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