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Quanto mais, melhor para a saúde

02 de abril de 2014
 
Verduras, legumes e frutas
 
Já era difícil cumprira recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para uma dieta saudável: cinco porções de frutas, legumes e verduras por dia. Agora, pesquisa da University College em Londres (UCL) sugere que comer entre sete e dez porções diariamente reduz em 42% o risco de morte prematura por qualquer causa. Os cientistas examinaram os hábitos alimentares de 65 mil pessoas no Reino Unido entre 2001 e 2013.
 
Publicada na "Journal of Epidemiology and Community Health", a pesquisa também indicou que as verduras e legumes são quatro vezes mais saudáveis do que as frutas. Cada porção reduz o risco de morte em 16%, em comparação com 4% das frutas.
 
- A mensagem clara aqui é que quanto mais frutas, verduras e legumes você come, menor é a probabilidade de você morrer em qualquer idade - disse Oyinlola Oyebode, principal autor do estudo.
 
O risco caiu 14% com o consumo de uma a três porções por dia; 29% de três a cinco: 36% de cinco a sete; e 42% de sete a dez. Os que estavam no grupo de maior consumo também foram 25% menos propensos a morrer de câncer e 31 % a morrer de doença cardíaca.
 
A restrição calórica virou uma espécie de moda há duas décadas, quando algumas pessoas se propuseram cortar as calorias que ingeriam em 30% para retardar o envelhecimento, mas os estudos de Wisconsin e NIA têm um foco mais amplo.
 
- Não estamos estudando isso para que as pessoas possam fazer, mas para aprofundar as causas subjacentes de doenças relacionadas à idade - diz Anderson. - É uma ferramenta de pesquisa, e não uma recomendação de estilo de vida.
 
Muitos dos benefícios da restrição calórica estão ligados à regulação da energia, conta Anderson, o que afeta a forma como o combustível é utilizado pelo organismo. A restrição calórica provocaria essencialmente uma reprogramação do metabolismo. Em todas as espécies em que foi usada, ela mostrou que afeta a capacidade de o corpo de responder às mudanças do ambiente à medida que envelhecem.
 
Entre os déficit de metabolismo está o diabetes, visto como "inabilidade a responder propriamente aos nutrientes". A doença danifica gordura, músculos, vasos sanguíneos e até o funcionamento do cérebro. No estudo, os pesquisadores observaram o surgimento da doença nos animais de controle, sem restrição calórica.
 
- Até dois anos atrás não tínhamos evidências de diabetes em nenhum animal com restrições calóricas, mas agora temos um número significativo de diabetes ou pré-diabetes e síndrome metabólica nos animais de controle - revela Anderson.
 
Fonte: O Globo


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