No dia em que autoridades do Ministério da Saúde chegaram a Campinas para avaliar o pedido de ajuda no combate à maior epidemia de dengue da cidade, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou ontem a segunda morte provocada pela doença. O Instituto Adolfo Lutz informou que, entre as sete mortes suspeitas, a de uma mulher de 60 anos, que contraiu a doença em Santa Bárbara D'Oeste e morreu no dia 7, em Campinas, foi causada por dengue. São 14 mil casos na cidade, em menos de quatro meses. Em 2007, ano da pior epidemia, foram registrados 114 mil casos.
Outras três mortes suspeitas ainda estão em investigação e uma morte já havia sido confirmada. Outros três casos foram descartados ontem, segundo o secretário municipal de Saúde, Cármino de Souza.
O coordenador do Programa Nacional de Combate à Dengue , Geovanini Coelho, e o coordenador da área de assistência do ministério, Rodrigo Said, tiveram reunião com a diretora municipal da Vigilância em Saúde, Brigina Kemp.
Eles passarão dois dias em Campinas para definir como será a ajuda da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). O governo federal pode optar por dar apoio técnico, enviar profissionais e até mesmo montar hospitais em tendas. O Exército já atua no combate a criadouros.