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Casos de dengue podem subir com falta de agentes

30 de maio de 2014
 
GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO
 
Com apenas 87 funcionários, Vigilância em Saúde de Ribeirão admite risco
 
Município vê queda de 63% no número de profissionais em três anos; prefeitura diz que irá abrir concurso
 
O número de agentes de Controle de Vetores em Ribeirão Preto caiu para 87 neste mês, com o término de 56 contratos emergenciais, expondo a cidade ao risco de aumento de casos da doença.
 
O risco foi assumido pela diretora do departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, em ofício enviado ao Sindicato dos Servidores Municipais.
 
Em três anos, Ribeirão viu despencar o número de agentes em 63%: em 2011, eram 236 funcionários.
 
No documento, Maria Luiza afirmou que o município não atingiu a meta de visitar 80% dos imóveis, no ano passado, porque o departamento "está trabalhando com número de funcionários abaixo do recomendado pelas normas técnicas".
 
O Ministério da Saúde recomenda que haja um agente a cada mil imóveis --hoje, o número atual de agentes cobre apenas 35% do total de cerca de 250 mil casas.
 
A falta dos agentes contraria também o plano de ações da prefeitura no controle de combate à doença.
 
"O trabalho triplicou para quem faz o campo. É muito cansativo e não se consegue cobrir a área", afirmou o ex-agente Adelino Mota, cujo contrato venceu neste mês.
 
O problema pode ser ainda maior, já que um terço destes profissionais realiza trabalhos administrativos e não atuam em campo, de acordo com o sindicato.
 
"A sorte é que neste ano houve estiagem e os casos de dengue, até o momento, estão controlados", afirmou Célio Costa, da seccional da saúde do sindicato.
 
O último levantamento da prefeitura, divulgado no dia 15, apontou que Ribeirão tem 144 casos confirmados.
 
Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde disse que, agora que o estouro do limite prudencial da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) foi resolvido, irá solicitar à administração municipal a abertura de concurso para a contratação de agentes.
 
No entanto, não informou quantos cargos deverão ser criados e quando o concurso será solicitado.
 
A assessoria afirmou ainda que Ribeirão "sempre estará suscetível à epidemia de dengue em virtude de suas condições climáticas".
 
Em Araraquara, que tem 683 casos confirmados e vive uma epidemia fora de época, 22 agentes deixarão de atuar neste sábado (31).
 
A medida foi determinada pela Delegacia Regional do Trabalho porque eles são terceirizados, o que é ilegal --lei federal determina que agentes públicos entrem em casas.
 
A prefeitura deverá contratar 35 novos agentes.
 
Fonte: Folha de S. Paulo


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