Brasil é o único entre as 10 maiores economias que tem baixo índice qualitativo em termos educacionais
Além de um cenário econômico favorável, um crescimento inclusive e sustentável passa necessariamente por educação e sistema de saúde de qualidade.
O Brasil é o único país que figura entre as dez maiores economias do mundo e tem um baixo índice qualitativo em termos de educação. Hoje, o País figura na 57ª colocação no ranking do Programme for International Student Assessmentt (Pisa, na sigla em inglês), avaliação que mede o aprendizado de jovens de 15 anos em 65 países. A meta do Visão Brasil é pular para a 30. a posição em 15 anos.
A defasagem atual, segundo o estudo, impede que jovens tenham oportunidades de ascensão social, o que também se reflete no mercado de trabalho. Segundo o estudo Visão Brasil 2030, os jovens não estão se preparando para o emprego. A proporção dos jovens que vão para o ensino técnico ou superior é o triplo em países desenvolvidos. No ensino superior, são 13% no País em comparação à média de 39% da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ensino técnico, são 14% em comparação aos 52% na Alemanha, por exemplo.
Segundo o estudo, apenas 30% dos empregadores acreditam que os jovens estão sendo preparados adequadamente para o trabalho - apesar de 70% das instituições de educação acreditarem que estão provendo uma educação de qualidade, aponta levantamento da consultoria McKinsey.
Para mudar esse cenário, a meta para 2030 é que toda criança e jovem brasileiro seja plenamente alfabetizado e com formação básica no nível dos 30 melhores sistemas do mundo.
Um passo anterior, para 2022, é de que pelo menos 95% dos jovens concluam a educação básica até os 19 anos. Para isso, é necessáriogarantirum ambiente apropriado para o aprendizado e expandir a instrução para além da escola - envolvendo os pais no processo, bem como fazendo uso de tecnologia para que o ensino se dê também fora da sala de aula.
Saúde. O sistema brasileiro de saúde também enfrenta grandes desafios. Se um paciente pode aguardar três anos por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS), por outro lado a taxa de ocupação dos leitos é baixa - 52% ante 7 6% na média dos países da OCDE. Como resultado, 44% da população avalia a saúde como ruim ou péssima. Para reverter o panorama, a meta da Visão 2030 é ser o País na em 1$ anos, aumentando em pelo menos cinco anos a expectativa devida dosbrasileiros, reduzindo a mortahdade infantil em 65% e a dos jovens e adultos, em 10%.
Segundo os especialistas, esse desempenho só será alcançado equahzando agendamentos e prazos dos setores púbbco e privado, apbcando os recursos de forma mais eficiente e, além disso, vencendo a baixa oferta dos profissionais de saúde.
Desafios
57 ª é a colocação do Brasil no ranking que avalia o aprendizado de jovens de 15 anos em 65 países 52% é a taxa de ocupação dos leitos no País no sistema público de saúde, considerada baixa