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Santa Casa deixa ambulatório do Estado

20 de outubro de 2014
 
Centro de especialidades Geraldo Bourroul, último gerido pela instituição filantrópica, será entregue a outra entidade
 
Secretaria da Saúde diz que atendimento não será afetado e que os atuais funcionários serão absorvidos
 
Em meio à crise financeira, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo deixará de administrar a última unidade que tinha em contrato com o Estado. É o AME (ambulatório de especialidades) Dr. Geraldo Bourroul, que fica na região central de São Paulo e faz 18 mil consultas por mês.
 
A maior entidade filantrópica da América Latina geria a unidade pelo modelo de OSS (organização social de saúde), no qual entidades sociais são pagas para prestar serviços de saúde.
 
A saída ocorre após o vencimento do contrato que a instituição tinha com o Estado durante cinco anos.
 
No lugar, entrará a Seconci (Serviço Social de Construção Civil de SP), entidade que já administra o hospital de Vila Alpina, o de Sapopemba e um ambulatório em Heliópolis, entre outros.
 
A transferência de gestão deve ocorrer em até 45 dias.
 
A secretaria estadual de Saúde diz que o atendimento no AME Geraldo Bourroul não será afetado e os funcionários serão absorvidos.
 
Só em 2013, foram realizados no local cerca de 234 mil consultas, 1.400 cirurgias, 4.000 atendimentos odontológicos e 4.200 exames.
 
Procurada, a Santa Casa disse que não iria se manifestar sobre a transferência.
 
OUTRAS UNIDADES
 
No início de outubro, a Santa Casa já havia anunciado a devolução de quatro hospitais e um centro psiquiátrico ao Estado devido à crise financeira --a instituição soma uma dívida de R$ 440 milhões e baixa produtividade.
 
Serão entregues os hospitais Penitenciário, na capital, Geral de Guarulhos, Estadual de Francisco Morato e Estadual de Franco da Rocha, e o Centro Integral em Saúde Mental de Franco da Rocha. Os novos gestores ainda estão sendo definidos.
 
Ao todo, 4.100 funcionários atuam nas unidades. O orçamento somado dos quatro hospitais e do centro é de R$ 311,1 milhões.
 
Na ocasião, o diagnóstico de dificuldades financeiras e de má gestão facilitou o acordo para a devolução dos hospitais e do centro psiquiátrico. Em entrevista em setembro, o atual superintendente, Irineu Massaia, disse preferir concentrar esforços a tentar gerir vez mais unidades.
 
NATÁLIA CANCIAN ROGÉRIO PAGNAN THAIS BILENKY DE SÃO PAULO
 

Fonte: Folha de S. Paulo



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