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2010 - 27 - 510 - DOMINGUEIRA - SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

1. SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA - Gilson Carvalho – TEXTO INTEGRAL EM ANEXO

Os serviços de saúde, entre outras funções, devem estabelecer, no plano de saúde, como um de seus objetivos prioritários, a discussão e prática de ações que busquem vigiar a implantação, a execução, a manutenção e a recuperação da qualidade de vida dos cidadãos da qual faz parte integrante a qualidade de saúde. Para tanto devem ser buscadas providências práticas de todos os setores, intra e inter institucionais, que possam ter parte desta responsabilidade e que nunca será, exclusivamente, o setor saúde. O nível local é o lócus onde, mais efetiva e eficazmente. pode se dar este processo. A proximidade entre as necessidades e o poder permite, quase que com privilegiamento, desenvolver esta horizontalidade de intervenção partilhada com os demais setores locais envolvidos. Eis aí o desafio.
Na maioria das vezes a qualidade de vida, comumente é tomada já qualificada: A BOA QUALIDADE DE VIDA. Dentro deste conceito amplo não pode deixar de estar a SAÚDE. Não se fala em qualidade de vida sem pressupor a saúde como seu componente essencial. E, aqui, mais do que nunca, tome-se saúde em seu conceito o mais abrangente que não diz respeito apenas à simples ausência de doença, mas sim a toda uma concepção mais ampla incluindo o bem estar do físico, social e mental. Aquela mesma, sempre criticada, por considerada inatingível, que foi colocada pela Organização Mundial de Saúde.
Portanto, a busca da Saúde e o desejo, traduzido em atos, de fazê-la acontecer, são parte de uma busca maior que é a de garantirmos boa qualidade de vida. Saúde é apenas um de seus componentes, ainda que, sem dúvida, o mais importante deles.
A qualidade de vida é um condição essencial a ser garantida aos que sobrevivemos. Todos aqueles que sobramos, que não nos tivemos roubada a vida através dos inúmeros agravos a que já fomos submetidos como a todos os demais membros da sociedade. A mortalidade infantil foi um deles.
..........................
Sabidamente todos que “cuidaram do leite derramado, pouco tempo e recurso lhes sobrou para ver como não se derrama mais o leite”. Todos que somos pressionados por todos para dar conta da demanda real e da induzida por interesses econômico-financeiros. Temos que trabalhar tanto no atendimento das doenças como na sua prevenção no aspecto mais amplo, aquele que envolve ações não somente do setor saúde mas de vários outros setores como obras, serviços, educação, meio ambiente, cultura, transporte, lazer etc. etc.
Abrir-se à idéia de que a conquista da qualidade de vida e saúde não pode ser obra de um setor só. Na lei orgânica de saúde, 80080/90, já se diz, bem claramente, que saúde se faz com a participação do indivíduo, da familia, das empresas e da sociedade.
Levar esta idéia às últimas consequências práticas: envolver os órgãos públicos de todos os setores, envolver as instituições filantrópicas, não governamentais, envolver as pessoas... todos com o objetivo único de estar trabalhando na construção da qualidade de vida e saúde.
A qualidade de vida e saúde tem que ser conquistada com toda a garra. Ela é obra dos serviços de saúde, mas não só deles. As outras áreas têm responsabilidade igual senão maior na conquista destes objetivos. O que se faz necessário é estar aberto para praticar a intersetorialidade com o público e com a sociedade organizada ou não.
De outro lado, será através da descentralização da gestão que se efetivará melhor a relação entre as partes envolvidas dentro do principio da horizontariedade, bem mais efetivo do que da verticalidade. Praticar intersetorialidade é muito mais fácil a nível horizontal.
O essencial é querer. Ter vontade política. Começar a construir a saúde da população através da idéia ferrenha de fazer de tudo isto a própria busca contínua do homem pela felicidade.
2. SAÚDE BUCAL E ODONTOLOGIA SUPLEMENTAR PUBLICADO EM 17/02/2010 | JORNAL GAZETA DO POVO MARCO MANFREDINI E PAULO CAPEL NARVAI
A expansão das políticas públicas de saúde bucal foi acompanhada por um rápido in¬¬cre¬¬mento no setor de odontologia suplementar
Ao término da primeira década deste s鬬culo, a Odontologia brasileira surge como uma das mais importantes no cenário mundial. Com mais de 227 mil cirurgiões-dentistas inscritos nos Conselhos de Odontologia, o país dispõe de 188 cursos de odontologia. O complexo odontológico-industrial é pujante, com predomínio de empresas com maior aporte de capital nacional no setor, que respondem pela produção de equipamentos de ponta, com razoável grau de acúmulo tecnológico e posição de destaque no mercado global. O país é o segundo maior mercado de produtos de higiene bucal no mundo, constituindo-se em uma grande plataforma produtora e exportadora destes insumos.
O quadro epidemiológico indica uma transição para melhor, com redução dos níveis de cárie em crianças. Contudo, persistem importantes desigualdades regionais – observando-se melhores condições nas áreas urbanas de capitais do Sul e Sudeste. Em decorrência da denominada transição demográfica, doenças que acometem mais os idosos, como o câncer de boca, ganham importância crescente, embora não haja evidência de aumento significativo nos coeficientes de incidência.
Dois movimentos concomitantes vêm ocorrendo nesta década, no âmbito dos serviços públicos e privados: a entrada da saúde bucal na agenda de prioridades políticas do governo federal, com a criação do Programa Brasil Sorridente, e o vigoroso crescimento da Odontologia Suplementar. O impacto da política federal se evidencia na expansão do número de equipes de saúde bucal no Programa de Saúde da Família, na ampliação do acesso a serviços especializados e no maior aporte de recursos federais para a área.
A expansão das políticas públicas de saúde bucal foi acompanhada por um rápido incremento no setor de Odontologia suplementar. O total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos oscilou de 2,28 milhões em março de 2000 para 12,31 milhões em setembro de 2009. A ampliação no período analisado foi de 439,3%, o que significa um crescimento médio anual de 46,2%. O total de beneficiários de outras modalidades de planos com cobertura odontológica oscilou de 2,26 milhões para 3,51 milhões no mesmo período, com uma variação de 54,9% no período analisado e de 5,8% ao ano.
Há 478 empresas operadoras de planos de saúde ex¬¬clusivamente odontológicos em atividade. Des¬¬tas, 340 são odontologia de grupo e 138 cooperativas odontológicas. Observa-se que após a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o número de operadoras exclusivamente odontológicas de¬¬cresceu de 719 em 2000 para 478 em 2009. Cons¬¬ta¬¬ta-se uma grande concentração na distribuição dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. A maior operadora detém 17% dos beneficiários. As oito maiores operadoras detêm 51% do total de beneficiários. Este mercado potencial é objeto de variadas projeções por parte do segmento empresarial. O Sindicato Nacional das Empresas de Odon¬¬to¬¬logia de Grupo (Sinog) estima que os planos odontológicos possam beneficiar mais de 40 milhões de usuários nos próximos cinco anos. Entretanto, para um país com 191 milhões de habitantes, ficam evidentes as limitações deste mercado para prover assistência odontológica para todos os brasileiros. Isto reforça a necessidade de dar continuidade e expandir o Brasil Sorridente, reconhecê-lo como política de Estado e não apenas de um governo e, sobretudo, envolver ativamente as esferas estaduais e municipais na indispensável ampliação dos serviços públicos odontológicos.
Marco Manfredini, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Paulo Capel Narvai, professor titular da FSP-USP.

3.NOTÍCIAS
3.1 TAMOS BEM NA FITA... VÁRIOS AUTORES E TEM ATÉ EU...
Convite Anexo

3.2 "IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA, DAS DIFERENTES MODALIDADES DE GESTÃO EM SAÚDE" – FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA – SÃO PAULO – SP –DIA 7 DE ABRIL
O Fórum de Conselhos Atividade Fim da Área da Saúde de São Paulo (FCAFS), que representa os 14 Conselhos Profissionais da Área da Saúde, apóia o evento. Marco Antonio Manfredini
Universidade de São Paulo - Faculdade de Saúde Pública - Comissão de Cultura e Extensão Universitária
ATIVIDADE DE COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA SAÚDE – 2010 - 7 de abril de 2010
DEBATE - 14h – 18h Auditório João Yunes - Faculdade de Saúde Pública da USP Av. Dr. Arnaldo, 715 – São Paulo
Implicações para a Saúde Pública, das diferentes modalidades de gestão em saúde
CONVIDADOS
Representante do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (COSEMS-SP) - Administração Direta –
Nivaldo Carneiro - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - Organizações Sociais de Saúde –
Valéria Salgado - Ministério do Planejamento - Fundações Estatais de Direito Privado -
Christian Mendez Alcântara - Universidade Federal do Paraná - Modelo Gerencial: Organizações Não-Estatais e o Princípio da Eficiência

3.3 EM SÃO PAULO O 9o. Simpósio Internacional de Economia da Saúde que se dará de 27 a 29 de abril de 2010 – Sustentabilidade do SETOR SAÚDE. Íntegra do primeiro comunicado em anexo.
O desenvolvimento sustentável foi concebido como um conjunto de ações voltadas à solução ou, no mínimo, à redução de grandes problemas de ordem econômica, ambiental e social, tais
como esgotamento de recursos naturais, desigualdade social ascendente e crescimento econômico ilimitado.
Problemas que ameaçam a nossa sobrevivência e demandam ação conjunta de governos, empresas e sociedade para serem superados. Integrar de forma equilibrada os aspectos ambientais, sociais e econômicos, respeitando a sua interdependência, é o que o desenvolvimento sustentável propõe. Sabemos ainda da necessidade do equilíbrio entre os três pilares (ambiental, econômico e social) para obtenção do sucesso nos negócios. As empresas modernas já se mostram sabedoras de que os negócios precisam de mercados estáveis, e de
que devem possuir habilidades tecnológicas, financeiras e de gerenciamento necessárias para possibilitar essa transição rumo ao desenvolvimento sustentável. A maioria, e quiçá todos os
Sistemas de Saúde no mundo atual enfrentam o importante desafio de conviver com aumento progressivo da demanda, elevação dos gastos e, consequentemente,escassez de recursos
suficientes para dar sustentabilidade ao sistema no longo prazo. Esperando contar com a imprescindível presença de todos, os convido a conhecer as entidades e representantes envolvidos
na preparação temática e na organização do evento, assim como a estrutura temática definida. Prepare seu tema livre e reserve o período de 27 a 29 de Abril para estar conosco e com
vários convidados nacionais e internacionais discutindo temática tão oportuna e atual para o Sistema de Saúde no Brasil. Prof. Dr. Marcos Bosi Ferraz - Presidente do 9º Simpósio Internacional de Economia da Saúde

BOA SEMANA.

 

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GC201003SAUDEEQUALIDADEDEVIDA

 



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