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23 de julho de 2011
 
DOENÇAS CRÔNICAS
 » FLÁVIA MAIA  
 
O acesso a medicamentos para diabéticos e hipertensos quadruplicou no Distrito Federal de janeiro a junho deste ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo o órgão, o crescimento ocorreu após a gratuidade dos remédios nas farmácias populares para essas doenças crônicas. Antes de fevereiro, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto.
Em janeiro de 2011 - quando a portaria referente aos remédios sem custo ainda não tinha sido publicada -, 2,3 mil diabéticos pegaram medicamentos na rede pública do DF. Em junho, o número subiu para 9,4 mil. A mesma situação ocorreu com os hipertensos. A quantidade de beneficiados saltou de 4,2 mil para 18,9 mil no período analisado. De acordo com o estudo de Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, cerca de 88 mil pessoas na capital federal têm diabetes. Com a gratuidade integral, pelo menos 10,7% já pegam nas farmácias da rede pública o medicamento sem custos. Entre os hipertensos, o número de pacientes que procuram remédios grátis é mais tímido: apenas 4% dos 462 mil usam o benefício. O quadro de hipertensos do DF é composto por 18,1% de mulheres e 28,8% de homens. Credenciadas A capital federal conta com 46 farmácias privadas credenciadas ao programa do governo federal Aqui Tem Farmácia Popular e uma unidade própria em Sobradinho. Nelas, 24 tipos de medicamentos para hipertensão e diabetes são oferecidos sem custos. Eles são identificados pelo princípio ativo ou pelo nome genérico. Os pacientes interessados em conseguir o remédio devem procurar as unidades registradas portando CPF, documento com foto e receita médica. Em todo o país, mais de 2,2 milhões de brasileiros usam a medicação gratuita distribuída pelas farmácias populares. O crescimento do acesso de janeiro a junho foi de 168%. A hipertensão atinge 23,3% dos brasileiros e a diabetes, 6,3%. Destaque em tratamento O Setor de Endocrinologia e Diabetes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende, em média, 1.400 pacientes por mês. Há 22 anos, é destaque no atendimento a pacientes com neuropatias que afetam pés e pernas. No Ambulatório do Pé Diabético, eles são acompanhados e recebem curativos e orientações, evitando a amputação. O hospital se destaca também por ser o primeiro do Brasil a possuir ambulatório de sistema de infusão contínua de insulina. Desde a inauguração do espaço em 2008, 58 pacientes colocaram a bomba de infusão. O sistema fica ligado ao corpo 24 horas por meio de catéter e ajusta a dose de insulina conforme a necessidade, acabando com os picos de glicemia no sangue. A próxima meta do hospital é a implantação do ambulatório para diagnóstico precoce da neuropatia autônoma cardíaca, que atinge de 25% a 30% dos diabéticos e que, se não for diagnosticada, pode levar ao infarto. Tira-dúvidas Pelo Disque-Saúde (0800-61-1997) ou pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br.
 
Fonte: Correio Braziliense


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