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Numero de transplantes de fígado cai no Estado de São Paulo

Segundo a Secretaria da Saúde, foram 351 operações até julho deste ano, contra 399 no mesmo período de 2010 Central que estrutura fluxo de procedimentos no interior está sem coordenador desde o início do ano passado ANA SOUSA.
 
DE RIBEIRÃO PRETO
 
O número de transplantes de fígado no Estado de São Paulo caiu na comparação entre os primeiros sete meses deste ano e o mesmo período do ano passado.
 
A Secretaria de Estado da Saúde confirma a queda. Segundo dados da Central de Transplantes da pasta, foram feitos 351 transplantes de fígado neste ano, contra 399 no mesmo período de 2010.
 
Oito hospitais -referências na capital e no interior- tiveram queda nos índices de procedimentos, segundo dados obtidos pela Folha.
 
Entre essas instituições, as unidades do Hospital das Clínicas em São Paulo e Ribeirão Preto e o Hospital de Base de São José do Rio Preto foram os que sofreram as maiores baixas.
 
O HC da capital registrou queda de 22% no número de procedimentos na comparação entre o período deste ano e de 2010. Já em Ribeirão Preto e em Rio Preto, a queda ultrapassou a marca de 50%.
 
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Ben-Hur Ferraz Neto, chefe do Programa de Transplante de Fígado do Albert Einstein, a queda está relacionada a alterações em ações de estímulo à doação na troca de governo.
 
O especialista diz que o Estado fechou o ano passado com uma média de 21,2 doadores por milhão de habitante e que, neste ano, está na média dos 20,3.
 
O coordenador de transplantes de fígado do HC de Ribeirão, Orlando Castro e Silva, considera que os transplantes no interior foram prejudicados também pela unificação das listas de receptores de fígado no Estado.
 
Desde agosto do ano passado, há uma lista única para pacientes com Meld (índice que aponta a prioridade em receber um novo fígado) acima de 30 pontos.
 
Segundo o médico, os pacientes da capital são mais favorecidos pela medida. Portador de hepatite C, o aposentado Valdir Anastácio, 69, precisou esperar dois anos na fila para conseguir um fígado novo.
 
Transplantado há três anos, ele diz que a doação de órgãos deveria ser estimulada em campanhas frequentes. "Se eu pudesse, seria doador", disse.
 
SEM COORDENADOR
Sediada no Hospital das Clínicas de Ribeirão, a central de transplantes que coordena fluxo de procedimentos no interior de São Paulo está sem coordenador desde o início do ano passado.
 
O HC informou, por meio de sua assessoria, que sua administração está discutindo o assunto com a Secretaria de Estado da Saúde. O hospital não informou quando o novo coordenador deve assumir o posto.
 
Fonte: Folha de SP


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