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Governo e médicos definem atendimento de pacientes com próteses defeituosas

11 de janeiro de 2012
 
As pacientes com implantes das próteses de marca PIP e Rofil que apresentarem problemas de ruptura serão atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (11/01) pelo diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, após uma reunião com representantes do governo e das sociedades médicas de Mastologia e de Cirurgia Plástica. Segundo Barbano, o atendimento às mulheres que tenham problemas com as próteses fraudadas é uma prioridade para a saúde da mulher.
 
“O entendimento do Governo é de que a ruptura da prótese implica uma cirurgia reparadora que pode ser feita no SUS, como qualquer cirurgia reparadora, no caso de necessidade haverá substituição da prótese”, explicou o Dirceu Barbano. Segundo ele este entendimento foi fechado após conversa com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
A reunião realizada na tarde desta quarta-feira contou com a participação do Ministério da Saúde, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Sociedade Brasileira de Mastologia, do Conselho Federal de Medicina e a ANVISA. Durante o encontro, foram discutidas diretrizes que vão orientar o atendimento, exames e procedimentos cirúrgicos para as mulheres.
 
Para as mulheres que não apresentarem problemas em suas próteses também será definido um roteiro de acompanhamento específico, para que qualquer alteração em seu implantes seja diagnosticada no menor tempo possível. A criação dessas diretrizes voltarão a ser discutidas entre as sociedades médicas e o Ministério da Saúde em reunião em Brasília na próxima quarta-feira (18/01).
 
A ANVISA já colheu amostras de 30 lotes das próteses de marca PIP que serão enviados para dois laboratórios a fim de realizar testes químicos no material dos implantes. O objetivo é colher mais dados sobre o silicone utilizado pelo fabricante e auxiliar os médicos no tratamento das mulheres que tiveram ruptura.
 
Teleconferência
 
Pela manhã, o diretor-presidente e técnicos da ANVISA participaram de uma teleconferência com outras doze agências sanitárias de todo o mundo. De acordo com as informações relatadas pela outras agências, o nível de informações sobre as prótese que temos no Brasil é semelhante ao dos outros países.
 
Ficou combinado entre as doze agências reguladoras que novas informações sobre problemas com as próteses de fabricação francesa serão divididas entre os países. Participaram da teleconferência representantes do Japão, Cingapura, Austrália, EUA, Alemanha, Agência Europeia, Inglaterra, Nova Zelândia, Irlanda, China, Brasil e Holanda.
 
A ANVISA anunciou ainda que vai inspecionar as 17 fábricas de próteses mamárias registradas no Brasil e que ainda não foram visitadas por técnicos da Agência.
 
Segundo Dirceu Barbano, a ANVISA já está avaliando a implantação do teste lote a lote de todas as próteses mamárias importadas pelo país. Esse processo existe atualmente para preservativos e luvas.
 
O primeiro vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), Luciano Chaves, declarou ainda que os cinco mil profissionais ligados à sociedade estão a disposição para auxiliar o trabalho de atendimento às pacientes.

Cadastro
 
Outro medida acertada entre a ANVISA e as sociedades médicas é a implantação de um cadastro de todas as próteses mamárias implantadas no país. O objetivo é ter um banco de dados que permita identificar com agilidade informações como marca e lote das próteses além do nome da pacientes que o recebeu.
 
Por Carlos Augusto Moura
 
Fonte: Imprensa/ANVISA


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