A presidência da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou nota, ontem, em que "lamenta profundamente" a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente não aceita exceções", diz o texto.
Para a CNBB, o Supremo legislou no lugar do Congresso.
Na nota, a entidade ainda rebate de críticas ao dizer que defende seu ponto de vista também com argumentos jurídicos e científicos.
"Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico."