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Ministro defende investimento na produção com biotecnologia

02 de julho de 2012
 
Avaliação é de que a medida reduziria gastos do ministério, que hoje são 30% do orçamento
 
Vacinação, uso de medicamentos biotecnológicos e judicialização da saúde foram outros temas discutidos pelos especialistas durante o seminário. Segundo Padilha, o investimento na elaboração de novos fármacos biotecnológicos reduziria gastos do governo - hoje, eles representam aproximadamente 30% do orçamento do Ministério da Saúde, apesar de estarem presentes apenas em 5% das unidades de tratamento no país.
 
"O governo precisa aumentar o acesso a medicamentos e, para isso, é preciso colocar o Brasil no mapa da biotecnologia", afirma o presidente da empresa de biotecnologia BioNovis, Odnir Finotti. Segundo ele, esse é o momento ideal para o governo investir nesse tipo de inovação. "Muitas patentes vencem em três anos. Isso abre um leque enorme para a produção nacional", disse.
 
Fortalecer parcerias público-privadas contribuem não só com a produção de biotecnológicos, mas também com o desenvolvimento de novas vacinas, além do aprimoramento das que já são ofertadas no calendário básico do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o presidente do Conselho Político e Estratégico da Fiocruz, Akira Homma, foi partindo desse princípio que a Fiocruz começou a desenvolver uma vacina contra a dengue - uma das principais doenças enfrentadas pela população brasileira.
 
"Para definirmos em que produtos investir, é preciso que sejam feitos estudos epidemiológicos e de farmacovigilância que mostrem a realidade da saúde da população brasileira. Além de nortear o desenvolvimento de novos produtos, esses estudos também permitem avaliar a eficácia das vacinas e remédios que estão sendo utilizados", explicou o diretor do Laboratório de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso.
 
A polêmica em relação à judicialização da Saúde encerrou os debates. Para o diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS, Adalberto Fulgêncio, entrar com medidas judiciais a fim de conseguir tratamentos médicos pelo SUS é um direito do cidadão. No entanto, isso prejudica a gestão do sistema de saúde pública. "O problema é que a maior parte das pessoas que entram com medidas judiciais não são de baixa renda. Elas entram na justiça porque não conseguiram por meio do plano de saúde, e querem que o governo pague", disse. G.M.
 
 
Fonte: Brasil Econômico


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