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Fechamento de hospital no rio gera protestos

16 de julho de 2012
 
Resistência. PM foi chamada para conter manifestantes
Heloisa Aruth Sturm
 
Pacientes foram transferidos na madrugada de unidade que atendia a servidores do Estado; operação teve presença do Batalhão de Choque
 
A desativação do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), no centro da capital fluminense, gerou protesto de funcionários e representantes de organizações de direitos humanos.
 
O terreno foi cedido pelo governo estadual em 2008 para abrigar novas instalações do Instituto Nacional de Câncer, e a permanência dos internados no hospital era mantida por meio de uma decisão liminar, suspensa na sexta-feira. Na madrugada de ontem, os pacientes começaram a ser removidos.
 
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as transferências envolveram mais de 40 profissionais- entre médicos,enfermeiros, assistentes sociais,equipe de humanização e bombeiros.
 
A operação foi acompanhada por policiais do Batalhão de Choque.
 
Uma junta médica analisou o estado clínico de cada paciente para determinar a condição de transferência, mas nenhum médico do Iaserj participou das avaliações.
 
Na manhã de ontem, 42 pacientes haviam sido removidos, mas 9 permaneciam no hospital - um deles sem condições de remoção.
 
Os outros 8 são portadores de doenças infectocontagiosas e pacientes do Hospital Estadual São Sebastião, que funciona nas dependências do Iaserj.Plantonistas demonstraram preocupação na tarde de ontem, já que, por ocasião das transferências, a estrutura hospitalar foi desativada e os serviços de apoio, como raios X, farmácia e banco de sangue, foram fechados.
 
Surpresa. Embora a Secretaria de Saúde tenha afirmado que todos os familiares dos pacientes foram comunicados das transferências, alguns disseram ter sido surpreendidos com a notícia da remoção durante a madrugada.
 
"Vim para sair daqui junto com a minha irmã e ela não está", disse Maria Sandra da Silva, cuja irmã estava internada na UTI do hospital havia dois meses, em coma profundo.Ela disse que foi avisada anteontem de que a transferência ocorreria a partir do meio dia de ontem.
 
Para Necilda Santana, assistente social do Iaserj, "não houve tempo hábilinternamente para realizar a comunicação que se espera de um hospital para com as famílias dos pacientes".
 
Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que o aumento da demanda por tratamento de câncer eo fato de os servidores estaduais não mais contribuírem para a manutenção do Iaserj desde 1999 foram os motivos que levaram à decisão pela desativação do hospital. O comunicado citou que os serviços serão prestado sem outras unidades e que "a função do Estado é investir os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na saúde coletiva e não exclusiva de grupos de profissionais".
 
 
 
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Falta de Informação
 
MARIA SANDRA DA SILVA
 
IRMÃ DE PACIENTE EM COMA
 
"Vim para sair daqui com a minha irmã e ela não está."
 
NECILDA SANTANA
 
ASSISTENTE SOCIAL DO IASERJ
 
"Não houve tempo hábil para realizar a comunicação que se espera de um hospital para com as famílias dos pacientes."
 
 
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Secretaria de Saúde do RS diz que pico da gripe passou
 
A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul afirmou que o pico da gripe suína, que matou pelo menos 29 pessoas neste ano no Estado, passou. Com base nas estatísticas da epidemia ocorrida em 2009 - quando morreram 298 pessoas -, o governo espera que o ápice da ocorrência do vírus tenha sido registrado ontem. Apesar de o estoque das vacinas estarem no fim, o Estado afirma que possui quantidade suficiente de medicamentos para o tratamento das pessoas com o vírus H1N1. O medicamento Tamiflu está sendo oferecido gratuitamente nos postos de saúde e vendido em farmácias com receita simples, sem necessidade de duas vias. Por outro lado, anteontem, o secretário da Saúde, Ciro Simoni, destacou que a pasta vai apurar se houve falhas nos atendimentos às vítimas da gripe suína. Isso porque, das 29 pessoas que morreram, 26 não haviam sido vacinadas. A secretaria pretende consultar os prontuários médicos para tentar identificar erros nos tratamentos.
 
LUCAS
 
AZEVEDO, ESPECIAL PARA O ESTADO
 
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Fonte: O Estado de S. Paulo


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