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Médicos relatam rotina de violência

Pacientes de hospital agrediriam profissionais até por falta de gesso
 
Funcionários do Hospital Getúlio Vargas - onde trabalhava a pediatra Sônia Maria Sant'Anna, morta no último domingo - relatam uma rotina de ameaças. Agressões físicas e verbais partem de pacientes insatisfeitos com as condições do atendimento e de bandidos das comunidades que circundam o hospital. Recentemente, um ortopedista teria levado um soco do pai de um paciente por causa da falta de gesso, como contou um funcionário que não quis se identificar. Uma técnica de enfermagem diz que portas já foram quebradas a pontapés.
 
Já o cirurgião dentista Antonio de Oliveira e Silva afirmou que, com a instalação das UPPs e de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) próximo ao HGV, a violência diminuiu. Mas os casos continuam acontecendo.
 
- Houve assalto na porta do hospital, carros roubados próximo à unidade, tiroteios... Há alguns anos, um bandido matou um paciente dentro do hospital. E um pediatra foi sequestrado numa tentativa de libertar um criminoso - disse.
 
Presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze diz que a entidade recebe queixas de violência frequentemente. Hoje, ele se reunirá com a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, para relatar a situação e cobrar agilidade nas investigações.
 
- Seis em cada dez médicos já sofreram atos de violência no dia a dia com pacientes - diz Darze.
 
A Secretaria estadual de Saúde afirma não haver registro oficial de queixas de funcionários sobre problemas de segurança na unidade.
 
 
Fonte: O Globo


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