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SUS vai oferecer nova droga para hemofilia

JOHANNA NUBLAT
 
Remédio considerado mais seguro será distribuído para quem tem a doença do tipo A
 
O Ministério da Saúde vai oferecer no SUS uma droga tida como mais segura no controle da hemofilia A -o chamado fator 8 recombinante.
 
A pasta, por meio da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), está em negociação final com um laboratório estrangeiro para a transferência de tecnologia que possibilitará, em até dez anos, a produção local.
 
"Esse medicamento é oferecido em iniciativas locais, mas agora ele se torna um produto do SUS e vai estar no rol obrigatório da rede", explica Carlos Gadelha, secretário de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde.
 
A hemofilia A é causada pela deficiência de fator 8 no organismo, que se traduz em dificuldades de coagulação e potenciais sangramentos em articulações, músculos e outras partes do corpo.
 
Hoje, afirma o ministério, 97% das pessoas que precisam de reposição desse fator no país recebem um produto derivado do plasma humano.
 
O fator que passará a ser oferecido, o recombinante, não tem origem no sangue e é tido como mais seguro por afastar qualquer chance de contaminação por vírus que circulam no sangue.
 
"Existem métodos de tratamento do produto para inativar os vírus, mas você não sabe se todos os patógenos são testados. No passado, apareceram algumas doenças, de que não tínhamos conhecimento anteriormente, e elas foram transmitidas", diz Dimas Tadeu Covas, vice-presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.
 
O ministério afirma que a ideia é oferecer o fator recombinante já neste ano para parte dos 9.000 pacientes com hemofilia A. E, em 2013, estender esse tratamento a todos os pacientes -desde que não tenham restrições a ele.
 
Alguns centros brasileiros estudam o desenvolvimento no país desse fator recombinante. Covas, que é professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, coordena um dos grupos.
 
Segundo Gadelha, o acordo em negociação prevê uma abertura para a incorporação de tecnologias nacionais.
 
 

Fonte: Folha de S. Paulo



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