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Dilma: Temos o dever de assegurar que essa dor jamais se repetirá

29 de janeiro de 2013
 
Homenagem. Dilma, ministros e prefeitos emocionados respeitam minuto de silêncio pedido pela presidente
 
Tragédia em Santa
 
Presidente cobra de prefeitos mais rigor na fiscalização de casas noturnas
 
Cristiane Jungblut crisjung@bsb.oglobo.com.br Catakina Alenc astro catarina@bsb.oglobo.com.br
 
-brasIlia - Um dia depois de se emocionar no encontro com parentes das vítimas do incêndio em Santa Maria (RS), a presidente Dilma Rousseff cobrou ontem de prefeitos mais rigor na fiscalização de casas noturnas em todo o país.
 
- Depois da tragédia acontecida, não adianta buscarmos culpados, nós temos que resolver o problema antes. Tenho a convicção de que o que aconteceu ontem em Santa Maria vai servir de exemplo para que todos os gestores do país tomem providências adequadas. Eu vou cumprir meu papel para que normas de segurança sejam observadas com todo o rigor. Não dá para passar panos quentes em cima de situações que trazem conseqüências para a vida das pessoas - disse a presidente, em encontro com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT).
 
Pouco depois, diante de 28 ministros e 26 prefeitos de capitais, em Brasília, Dilma pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas e voltou a afirmar que prefeitos, governadores e presidente da República devem agir para evitar que tragédias como a ocorrida em Santa Maria se repitam.
 
DOR INDESCRITÍVEL
 
Ela lembrou que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está em Santa Maria e que ficará lá para acompanhar o atendimento aos feridos que ainda estão hospitalizados.
 
- Estou aqui sob a emoção dessa terrível tragédia em Santa Maria. Eles eram jovens, tinham sonhos, poderiam ser nossos futuros prefeitos, prefeitas, presidentes ou presidentas, futuros cientistas, agrônomos, juizes, filhos, filhas, netos, netas de cada um de nós. A dor que presenciei é indescritível. Falo dessa dor para falar da responsabilidade que todos nós, do Executivo, temos com a população. Temos o dever de assegurar que ela jamais se repetirá - disse Dilma, sendo aplaudida.
 
Segundo Fortunati, Dilma pediu solidariedade e apoio especial aos pais e às mães das 231 pessoas que morreram no incêndio que ocorreu na boate Kiss, que deixou também outras 106 pessoas feridas.
 
- A presidente Dilma manifestou toda a dor que ela sentiu no dia de ontem ao avistar os pais, especialmente as mães. Quando ela chegou a Santa Maria e teve contato com as mães e os pais, isso a deixou muito chocada. Segundo as palavras da presidenta, ela se colocou no lugar de cada uma daquelas mães. E ela ficou muito abatida e, naquele momento, acabou externando isso com choro. Ela tem essa grande preocupação de que a gente trate os sobreviventes da melhor forma possível, mas também dê apoio aos familiares (das vítimas fatais) - relatou Fortunati.
 
O prefeito reeleito informou a ela que, em agosto do ano passado, mandou fechar 32 estabelecimentos por não atenderem às normas de segurança ou por não cumprirem outras exigências, como o controle do barulho, por exemplo.
 
Fortunati disse que contou à presidente Dilma que 44 vítimas da tragédia na casa noturna de Santa Maria foram transferidas para hospitais especializados em queimados na capital gaúcha, e que outros sete estão a caminho. Segundo o prefeito, todos eles se encontram em estado grave.
 
A prefeitura de Porto Alegre enviou a Santa Maria respira- dores móveis e médicos especialistas para fazer uma triagem e transportar, por helicóptero, os casos mais críticos. Os dois centros de queimados em Porto Alegre para onde estão sendo levados os jovens (Grupo Hospitalar Conceição e HPS) têm capacidade para atender até 150 pacientes, segundo o prefeito.
 
As famílias dos jovens encaminhados para Porto Alegre estão sendo avisadas e contam com "centros de convivência" montados nas proximidades dos hospitais para abrigar e acolher os parentes, com psicólogos e técnicos que os abastecem com informações sobre o estado de seus entes. ?
 
GUSTAVO MIRANDA
 
"Depois da tragédia acontecida, não adianta buscarmos culpados, nós temos que resolver o problema antes. (...) Não dá para passar panos quentes em cima de situações que trazem conseqüências para a vida das pessoas"
 
Dilma Rousseff
 
Fonte: O Globo


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