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Proposta de prefeitos para saúde divide entidades

29 de janeiro de 2013
 
Governo contrataria médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior para o SUS
 
Rafael Abrantes
 
rabrantes@brasileconomico.com.br
 
Uma proposta que tentaria diminuir as dificuldades das Prefeituras do país com a administração da Saúde pode colocar em lados opostos duas entre as principais entidades representativas dos municípios brasileiros.
 
Em reunião paralela ao Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, iniciado ontem em Brasília, os presidentes da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), João Coser, e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, voltaram a debater com secreta rios do Ministério da Saúde "soluções imediatas" para a amplia cão do quadro de médicos no serviço público de saúde das cidades do interior brasileiro a partir da contratação de médicos estrangeiros preferencial mente de língua latina e brasileiros formados fora do país.
 
Segundo a FNP, a quantidade atual de médicos não é suficiente para a demanda por atendimentos nos 5.570 municípios brasileiros, e abaixo da taxa mínima exigida pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 2,7 profissionais para cada mil habitantes. O índice nacional é de 1,8 médicos/mil habitantes. Este número chega a 0,58 em algumas cidades no interior do Maranhão. A carência total no pais se ria de 168 mil médicos, de acordo com a FNP.
 
O encontro não teve a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, devido ao seu deslocamento para acompanhar os trabalhos de apoio às famílias de vítimas e feridos no incêndio em casa noturna de Santa Maria (RS). O secretário de gestão estratégica do ministério, Luiz Odorico Monteiro, ouviu a reclamação dos prefeitos.
 
"O programa é bom, mas é apenas uma pequena solução para a área da saúde", afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Embora a confederação concorde em abrir o mercado doméstico para a atuação de médicos de outras nacionalidades, ele ressalta que a alta concentração de receitas pela União e a má gestão da saúde pelas Prefeituras são as reais causas dos problemas de caixa municipais. "Os municípios não têm dinheiro para contratar. Os prefeitos devem rever seus pro gramas atuais antes de aderir a outros e (depois) cair na Ficha Suja", afirma ZiulKoski, referiu do-se à fiscalização posterior das contas públicas. As Prefeituras gastam, em média, 22% de seu orçamento com saúde. "É um problema federativo", completa ele. "E se (a proposta) for (discutir) apenas isso, nós não assinaremos".
 
Frente Nacional dos Prefeitos iniciou coleta de apoio à proposta com abaixo-assinado a ser entregue a Dilma
 
 
Fonte: Brasil Econômico


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