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Médicos do Senado para o SUS

27 de fevereiro de 2013
 
Amanda Almeida
 
Empenhado em manter uma agenda positiva ante os protestos que enfrenta em todo o País, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encontrou-se ontem com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para acertar a transferência de médicos lotados na Casa para o Sistema Único de Saúde (SUS). Alvo de abaixo-assinado com cerca de 1,5 milhão de signatários que o querem ver afastado da presidência do Senado, o peemedebista também desagradou os profissionais da Casa com a medida, anunciada na semana passada, de acabar com o serviço ambulatorial do Senado. Agora, a categoria promete entrar na Justiça para reverter a decisão do peemedebista.
 
Segundo Padilha, há a intenção de se criar um convênio para a transferência dos profissionais para o Governo do Distrito Federal. Ainda não se sabe quantos médicos serão cortados da lista do Senado. Na semana passada, Calheiros disse que manteria apenas o serviço emergencial, uma vez que os servidores da Casa já dispõem de plano de saúde e, assim, o Senado estava pagando duas vezes para cuidar da saúde dos funcionários. Hoje, há 137 profissionais da área da saúde no Senado. Ao anunciar o corte, o presidente já havia dito que os médicos seriam cedidos aos SUS.
 
"Viemos propor ao presidente Renan a possibilidade de fazermos um termo de cooperação, um convênio com o GDF (Governo do Distrito Federal), para identificarmos serviços públicos em Brasília que possam receber esses profissionais, que fiquem melhor alocados para servir à população", disse Padilha, acrescentando que as especialidades mais necessárias ao SUS são pediatras, radiologistas, urologistas e psiquiatras. O Ato da Mesa que extingue o serviço ambulatorial da Casa já foi publicado no Boletim Administrativo do Senado.
 
A decisão de Calheiros, no entanto, enfrenta a resistência da categoria. O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) convoca, em seu site, os servidores da Casa a se vestirem de branco e participarem de um abraço coletivo na Secretaria de Assistência Médica e Social, na manhã de hoje. "Mudanças administrativas têm de passar pelo plenário. Não podem ser um ato da Mesa, como foi feito. Vamos entrar com uma liminar hoje, na Justiça Federal, pedindo a suspensão da medida", anunciou o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão. Ele diz ainda que deveria ter havido um "aviso prévio" a pacientes com doenças crônicas, que estão constantemente em tratamento.
 
O Senado aprovou ontem requerimento de urgência para votação de um projeto de resolução que cria sessões temáticas na Casa. A proposta foi anunciada na semana passada pela Mesa Diretora e também faz parte da estratégia de mostrar uma nova gestão "dinâmica" e "transparente", como anunciou Renan na semana passada. De acordo com o texto, as lideranças podem propor temas de relevância para que seja feita uma reunião apenas sobre o assunto em pauta.
 
Fonte: Jornal do Commercio RJ


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