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Tratamento ágil para autista

03 de abril de 2013
 
Governo lança plano para capacitar profissionais de saúde a fazer diagnóstico precoce
 
 
Em reconhecimento ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Ministério da Saúde lançou, ontem, cartilha inédita para possibilitar o diagnóstico precoce da doença. O informativo, que foca em crianças de 0 a 3 anos, contém tabela com os principais sinais de alerta do transtorno. Quanto mais cedo for identificado o problema, maiores as chances de melhora da criança. O documento facilitará a tarefa dos profissionais de saúde de identificar a doença para encaminhar os pacientes a médicos especializados.
 
Esta é a primeira iniciativa pública específica para o autismo que, só no Brasil, atinge mais de 500 mil pessoas, de acordo com o Censo de 2000.
 
Dificuldades de interação, sensibilidade exagerada a determinados sons e objetos, além de respostas negativas a mudanças de rotina são algumas características de autismo citadas no documento, que será distribuído em todas as unidades de saúde do país. Uma vez identificados, os pacientes receberão tratamento adequado ao nível de gravidade.
 
Em casos mais sérios, serão encaminhados a Centros Especializados de Reabilitação (CERs), que terão profissionais capacitados para tratar o transtorno. "Ao todo, serão investidos R$ 41,2 milhões ao ano para o custeio dos CERs", aponta o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães. Segundo o ministério, hoje existem 22 CERs em construção, 23 em habilitação e 11 convênios com entidades que receberão repasse do ministério para esse atendimento.
 
O psiquiatra infantil da UFRJ Fábio Barbirato explica que os sintomas começam a se tornar visíveis quando a criança tem entre 1 e 2 anos de idade, e que o diagnóstico precoce é fundamental. "Se for descoberta antes dos 3 anos, a doença tem 80% de chances de melhora. Até os 5 anos, essa taxa é de 60% e, após os 5, ela cai para 40%". De acordo com o especialista, o diagnóstico é feito através da observação do psiquiatra, por isso a escolha do profissional deve estar bem embasada.
 
O próximo passo, segundo o Ministério da Saúde, é o desenvolvimento de uma cartilha com linguagem acessível aos pais de pessoas com autismo. A conclusão do programa deve ser feita até 2014.
 
No Brasil
 
500 MIL
 
É o número de brasileiros registrados com autismo pelo Censo do IBGE realizado em2000. A incidência é maior no sexo masculino, com uma proporção de cerca de 4,2 nascimentos para cada um do sexo feminino.
 
Fonte: O Dia


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