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Telemedicina avança nas unidades públicas de saúde

07 de junho de 2013
 
Tecnologia Objetivo é ganhar ao menos 20% de eficiência no sistema
 
Por Katia Simões | Para o Valor, de São Paulo
 
São 4.394 produtos na tabela unificada do SUS, mais de 3.000 tipos de exames, cerca de 600 procedimentos realizados simultaneamente nos hospitais. A cada dia a rotina das unidades de saúde torna-se mais complexa, exigindo um grande fluxo de informações e uma memória de que médicos e profissionais não dispõem. Diante da nova realidade fica difícil oferecer serviços com eficiência sem o uso da tecnologia.
 
Segundo Chao Lung Wen, presidente do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, o desafio é massificar produtos e serviços tecnológicos com a ajuda de plataformas que permitam não só a comunicação, mas também o armazenamento de informações em um único lugar e possíveis de ser compartilhadas; que possibilitem educação a distância, além de disseminação de informações para a população.
 
"O objetivo do uso da telemedicina é a organização e a otimização de processos para aumento da eficiência de todo o sistema de saúde, em pelo menos 20%, com a mesma estrutura, por meio da qualificação e atualização permanente dos profissionais", afirma Wen. "A telemedicina também ajuda na administração da logística e na rapidez de decisão, com o compartilhamento de informações sobre o paciente e busca de uma segunda opinião, mesmo que a distância."
 
É o que o setor batizou de Programa de Acessibilidade Digital em Saúde, com dados armazenados em nuvem e acesso por dispositivos móveis ou via computador.
 
Os primeiros passos já começaram a ser dados na rede pública. Este ano, o Ministério da Saúde investirá R$ 16 bilhões no Programa Nacional de Melhoria de Acesso e Qualidade da Saúde voltado à organização das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Parte significativa desse valor será direcionada à informatização e programas de Telessaúde, pois pesquisa feita pelo próprio ministério revelou que 37% das UBS visitadas não tinham acesso à internet e 86% das equipes não acessavam o Telessaúde.
 
"A implantação do Plano Nacional de Banda Larga, que exigirá um investimento de R$ 45 milhões, garantirá acesso à internet a 100% das unidades até 2014", afirma Heider Aurélio Pinto, diretor do Departamento de Atenção Básica da Secretaria Nacional da Saúde. Entre os 2.301 municípios que já integram o programa foram realizados entre 2008 e 2012 nada menos do que 859 mil telediagnósticos e 109 mil teleconsultorias, com 21.260 equipes de saúde da família beneficiadas.
 
O acesso à banda larga permitirá aos hospitais e unidades de saúde rodar sistemas de prontuário eletrônico, Telessaúde e cartão SUS. Hoje, os municípios já podem baixar gratuitamente o programa E-SUS Atenção Básica para trabalhar com informações individualizadas pelo Cartão Nacional de Saúde, qualificando o cuidado e melhorando o acompanhamento das ações de saúde.
 
Fonte: Valor Econômico


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