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2013 - 27-676-DOMINGUEIRA - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO CONSELHO

PONTO ZERO:
CONTRA A RE-RE-RE-RE-RE-ELEIÇÃO DA DIRETORIA DO CONASEMS. 
O CONGRESSO DE GRAMADO AUTORIZOU RE-RE-RE-RE-ELEIÇÃO, MAS NÃO OBRIGOU QUE SÓ HOUVESSE RE-RE-RE-ELEIÇÃO SEM PARAR POR 6,10,20, CEM ANOS! 
NÃO SE ADMITE CONFUNDIR O PODER COM O DEVER. ASSIM AGINDO O FAZEMOS POR INGENUIDADE (NO QUE NÃO CREIO) OU POR MÁ FÉ!
AGUARDA-SE  UM GESTO DE GRANDEZA E ÉTICA PARA QUE NÃO SE DESMORALIZE O CONASEMS E SUA BANDEIRA DE GUARDIÃO DA DEMOCRACIA CONSTITUCIONAL.
QUE O MAIOR DOS ENGENHEIROS, PROTEJA OS SECRETÁRIOS DE SAÚDE DO BRASIL DESTA GRANDE PRAGA DA RE-RE-RE-RE-RE-RE-RE-ELEIÇÃO. SÓ DESTA VEZ!!!
 
1.PRIMEIRA PÁGINA – TEXTOS DE GILSON CARVALHO
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO CONSELHO
 
GILSON CARVALHO
 
Questão:. Em estudo à Cartilha do TCU com Orientações para Conselheiros de Saúde, ficaram algumas dúvidas quanto ao Orçamento do Conselho. Na cartilha está estampado que (fl. 24 do anexo):
" Por vezes, o dinheiro para cobrir os custos para o funcionamento do conselho vem do orçamento do Poder Executivo, ou seja, da prefeitura ou do governo estadual ou do governo federal, por meio das respectivas secretarias de saúde. De qualquer forma, é preciso lembrar que o dinheiro destinado ao Conselho de Saúde deve ser gerenciado pelo próprio. Esta é uma questão muito importante para a independência dos conselhos."
GC:. Nem sempre o parecer e entendimento do Tribunal de Contas está imune a diferentes interpretações decorrentes de dispositivos legais. Vamos por partes. O CONSELHO DE SAÚDE é um órgão da administração direta submisso ao chefe do executivo.  É única e exclusivamente financiado pelo orçamento do poder público e não apenas por vezes!
 
Questão: O conselheiro tem direito de cobrar da administração municipal a disponibilização de recursos no orçamento para funcionamento do conselho, o qual tem direito de ter dinheiro próprio para custear despesas de funcionamento.
GC:. As despesas de custeio de rotina dos Conselhos não são discriminadas isoladamente: pessoal disponível, material de consumo, luz, água, telefone, gasolina de veículo etc.
 
Questão: As secretarias de saúde devem garantir que os conselhos possuam independência. A garantia de recursos financeiros (dotação orçamentária) possibilita ao conselheiro ter, quando necessário, sua secretaria executiva, a qual é composta por pessoas para trabalhar no dia a dia do conselho e cuidar das reuniões e das comunicações.
GC:. Cada local tem usado isto de variada maneira. O mais comum é a secretaria de saúde disponibilizar servidores para dar apoio ao Conselho. Outros Conselhos têm chance de indicar uma pessoa para assumir um cargo em comissão como secretário Executivo. Para isto há um ritual que deve ser seguido. O conselho pode apresentar um ou mais nomes para que o chefe do executivo nomeie para o cargo em comissão disponível. Caso contrário, só a escolha possível entre os concursados. Isto depende do que está escrito na legislação do Conselho aprovada no legislativo.
 
Questão: Os recursos financeiros também possibilitam que o conselho mantenha sua estrutura administrativa e logística (sala própria, móveis como cadeiras e mesa, telefone, computador, internet, etc).
GC:. Aqui tem um absurdo  que é pensar que o Conselho de Saúde – órgão  público da administração direta – terá autonomia para construir/comprar uma sede; contratar autonomamente quem queira sem concurso; comprar materiais e equipamentos sem licitação. Isto quando feito, tem um ritual onde entram pessoas hierarquicamente superiores ao conselho. Muitas vezes depende de autorização do legislativo. Quanto às demais questões podem ou não ser beneficiárias do orçamento próprio do Conselho.
 
 
Questão: Garantem também o deslocamento de conselheiros e materiais de divulgação, além de custear ações de educação do conselho na comunidade. A realização das conferências de saúde também faz parte das atividades a serem realizadas com dotação orçamentária do conselho e com a ajuda da secretaria de saúde."
GC:. Perfeito. O Conselho deve ter definido isto na ano anterior para constar da LDO do anos seguinte e depois da LOA. Se não constar da legislação orçamentária, do plano e da aprovação do conselho a chance de acontecer é mais que remota. Do ponto de vista dos conceitos orçamentários, as despesas com a Conferência de Saúde, de periodicidade quadrienal, são ações consideradas como “projetos” (data para começar e data para terminar), e não “atividades” (ação continuada).
Conselhos e Conferências são e pertencem ao SUS. A convocação da Conferência é do Chefe do Executivo e só excepcionalmente do Conselho. Quemrealiza a Conferência é o executivo com a participação, cooperação e aprovação do regimento Interno pelo Conselho de Saúde.
 
 
Questão: Os recursos do conselho são administrados pela própria secretaria municipal de saúde, que, em muitos momentos, barra a forma com que os recursos são gastos, tirando totalmente a autonomia do conselho. Para a compra de materiais para funcionamento e materiais para a conferência sempre é necessário a aprovação da secretaria de saúde, e pelo que o próprio TCU orienta é para que os recursos sejam administrados pelo próprio conselho.
GC:. Aqui existe uma questão sempre polêmica. Acho que a função típica e inalienável do Conselho é decidir, segundo plano e orçamento como será feito uso do dinheiro do Conselho. A operação destes recursos, no meu entender devem seguir o ritual público geral. Não tem cabimento o Conselho de Saúde ter uma área técnica de licitação, de operação do orçamento, de tesouraria etc. Ele decide – de acordo com a liberação orçamentária da administração segundo fluxo de caixa. Não se esquecer que o orçamento é apenas autorizativo e nem sempre acontece arrecadação conforme a previsão.
Pense comigo: o Conselho decide o que comprar e quantidade necessária. Daí para a frente será que ele faz as compras (ter uma comissão de licitação!)?;paga as contas (ter uma tesouraria)?; contabiliza e presta contas (uma contabilidade)? A prestação de contas do conselho deverá ser aprovada no próprio conselho? Acho que existem equívocos que precisam ser sanados.  O fato de constar do orçamento hoje, não significa que o dinheiro esteja disponível para ser gasto. Nenhum gestor e nem o prefeito pode gastar automaticamente.
 
 
Questão: A sala da Secretaria Executiva não é própria do Conselho, ela esta localizada dentro das dependências da secretaria municipal de saúde, e sempre que necessário a utilização de transporte local, são utilizados os veículos da secretaria de saúde.
GC:. Em que outra hipótese pensaria? O Conselho de Saúde da Secretaria de Saúde deve ter um espaço garantido pela municipalidade dentro da estrutura pública própria ou locada. Não imagino o Conselho usando viaturaspróprias (patrimoniadas no Conselho) e contratando motoristas. Pode ser que, em algumas Secretarias de Saúde haja terceirização de transporte e caiba ao Conselho ter um carro locado e isto corra por sua verba própria.
 
Questão: Por esta razão, gostaríamos de uma orientação para que possamos entendermelhor esta situação, saber como podemos agir para garantir os direitos e deveres dos conselheiros de saúde, de maneira que o controle social cumpra seu papel de maneira integral.
GC:. Desculpe-me a sinceridade. Os conselhos devem deixar de se preocupar tanto com o processo e cumprir sua dupla função constitucional e legal: ser propositivo e controlador. Contribuir no Plano de Saúde e fiscalizar sua execução. A experiência tem demonstrado que estas funções têm sido mal cumpridas prevalecendo a discussão de missangas e a fuga da essência legal do Conselho. Nada do processo vai garantir o essencial,0 000se os conselheiros não se dispuserem a desempenhar seu papel. 
 
2. SEGUNDA PÁGINA – TEXTO DE CONVIDADOS    –    OS TEXTOS ASSINADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES.

 
A SAÚDE EM TELA PLANA - LIGIA BAHIA – O GLOBO 10/6/2013
A atual novela do horário nobre da Rede Globo não é um típico drama médico. Apenas presta homenagem ao gênero, revivendo personagens médicos atarefados, preocupados com o bem-estar de pacientes e o vilão que administra o hospital. Os dilemas enfrentados para obter atendimento, geralmente objeto de tramas colaterais nos diversos programas médicos, estão praticamente ausentes na novela, que tem como um de seus principais cenários um hospital privado com uma ala benemerente. Na tela, ninguém paga diretamente nada pela assistência: os planos de saúde são explicitamente mencionados como responsáveis pelas receitas administradas corruptamente, e quem não tem cobertura é internado mediante aquiescência do dono do hospital. Contudo, a fórmula para aproximar personagens distanciados em termos sociais e geográficos no espaço compartilhado do hospital não é uma simples falsificação da realidade ou desleixo em relação às expectativas sobre o sistema de saúde.
Hospitais filantrópicos que atendiam pobres passaram a reservar ambientes adaptados para pacientes de classes altas e se tornaram um dos pilares dos modernos sistemas de saúde. Consequentemente, a época de discriminação dos indigentes (daqueles que não eram beneficiários da Previdência) foi superada. O que a TV retrata e não encontra correspondência na realidade é a existência de profissionais de saúde brasileiros atendidos no mesmo local onde trabalham. Servidores públicos, freqüentemente, têm planos que os levam para serviços privados, e os contratos de cobertura para o quadro técnico e auxiliar que atua em estabelecimentos considerados de primeira linha também não incluem o acesso à rede exclusiva para clientes ricos.
Portanto, quem trabalha na saúde no Brasil vivência, além dos conflitos éticos freqüentemente retratados nos dramas médicos, uma dubiedade social e política. O vigor dos servidores públicos contra ataques privatizantes da saúde se arrefece diante do fato de a categoria ter planos privados de saúde financiados diretamente com recursos dos orçamentos públicos. Algumas entidades médicas, inclusive aquelas que deveriam zelar exatamente pelo "desempenho ético e moral da profissão" se associam descaradamente a empresas de planos de saúde, que mimetizam o papel de organizações desinteressadas no lucro e ao mesmo tempo patrocinam clubes de futebol.
A bagunça no SUS gerada pela confluência das lutas pela redução das jornadas e "plantonização" do trabalho dos médicos é imensa. Embora as reivindicações pelas trinta horas de trabalho ainda não tenham sido reconhecidas legalmente e a inserção dos médicos no trabalho de rotina seja formalmente registrada, o que vale são os arranjos informais baseados em negociações entre gestores e profissionais de saúde, nos quais a variável de ajuste é somente a compressão do tempo de trabalho em troca da mesma ou maior remuneração. Menos horas de trabalho, sem perspectiva concreta de reposição, funcionários que duvidam das condições assistenciais que contextualizam suas práticas e o afastamento das vicissitudes e necessidades da população comprometem inexoravelmente o potencial de oferta de atenção e qualidade do SUS.
As circunstâncias da inserção dos funcionários em unidades de excelência tampouco se coadunam com representação de serviços de saúde como espaços de encontro entre comuns. Na novela, uma enfermeira argumenta que trabalha há muito tempo naquele hospital e que não seria justo negar atendimento a sua neta. Na realidade, o mais provável é que profissionais de determinados hospitais privados estejam vinculados a um plano que exclui a possibilidade de unir trabalho e uso do serviço e se adaptem a um padrão de consumo distinto daquele disponível a seus clientes.
Servidores públicos e os profissionais que trabalham em serviços privados, e não são usuários costumeiros do SUS e tampouco das unidades de saúde mais prestigiadas, tornaram-se consumidores de planos de saúde de segunda classe. A anuência passiva ou ativa com a desvalorização do SUS e a consagração de unidades especializadas na assistência às classes superiores de renda contrastam com as cenas da novela. Essa dissintonia entre a vida tal como ela é e as imagens da televisão pode parecer, à primeira vista, um jeitinho midiático de acomodar situações improváveis. Entretanto, o rompimento da saúde com a segregação espacial do atendimento de ricos e pobres foi essencial, tanto para o desenvolvimento do potente mercado de saúde nos EUA quanto para os sistemas universais europeus.
A novela expressa uma aspiração concreta, extrapola a simples falsificação do real. Onde a imaginação corre solta é na propaganda governamental sobre direitos à saúde, que vai ao ar inclusive nos intervalos da novela. A invenção de um mundo homogêneo para quem tem plano, independentemente do valor pago, é um embuste. As políticas de saúde, baseadas nas promessas de cumprimento de prazos iguais para circunstâncias clínicas e coberturas diferenciadas, declaram intenções de corrigir problemas deixando exatamente tudo com está. A novela simula um cotidiano simplificado, talvez um tanto ou quanto idílico. Mas a omissão do papel do SUS como ressegurador dos planos baratos, e em certa medida também dos caros, bem como o não enfrentamento de condições de trabalho retrógradas ajudam a criar um enredo totalmente fictício, que atende ao propósito de adiar, mais uma vez, as tarefas para organizar um sistema igualitário.
 
Ligia Bahia é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro3. PÁGINA NOTÍCIAS – RESPONSABILIDADE DAS FONTES
 
3.1 ESTRANGEIROS NÃO RESOLVERÃO DÉFICIT (DE MÉDICOS) DIZ DIRETOR DA SAÚDE. - FSP 9/6/2013
 
Segundo coordenador do ministério, não há desemprego de médicos no país e haverá vagas mesmo com 'importação'
Ministério quer trazer profissionais de Cuba e outros países para atender demanda de áreas carentes do país
JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA
 
A polêmica proposta de trazer médicos formados no exterior para atuar no país não será suficiente para atender a necessidade de profissionais na atenção básica.
A avaliação parte do responsável pela coordenação da área no Ministério da Saúde e foi parar na internet.
 
Em encontro há três semanas com a Denem, entidade de representação dos estudantes de medicina do país, o diretor Hêider Pinto detalhou pontos do programa e defendeu a iniciativa do governo federal.
Ele reconheceu, entretanto, que a vinda desses profissionais não atenderá a demanda futura. Os alunos gravaram a conversa e a colocaram no YouTube.
"A presidente Dilma Rousseff exigiu que a gente fizesse um plano para que, em 2020, cobríssemos toda a população brasileira", disse.
Para isso, explicou, é preciso um salto dos atuais 33 mil médicos que atuam na saúde da família para cerca de 50 mil profissionais.
"Mesmo o Provab [programa que envia médicos para o interior em troca de pontos na residência] dobrando de tamanho no ano que vem, vai faltar gente. Vamos ter lugares esperando profissionais virem", afirmou Pinto.
Questionado, o ministério não comentou as falas do diretor e explicou que a meta consta do plano plurianual proposto pelo Executivo.
O diretor argumentou que não há desemprego de médicos no país. A conta da pasta é que enquanto 19 mil empregos foram abertos em 2011 para a categoria, apenas 13 mil profissionais se formaram.
 
CUBA
 
Aos estudantes, Pinto esclareceu a polêmica sobre a vinda de 6.000 médicos cubanos, anunciada pelo ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores).
Segundo ele, esse é o número ofertado pelo governo cubano ao Brasil. "Na proposta, Cuba está selecionando médicos com mais de nove anos de atuação, especialistas em saúde da família."
Além dos cubanos, continuou, o país recebeu a oferta de cem médicos da Universidade de Bolonha (Itália) e mais de mil profissionais da Espanha.
O diretor fez questão de aproximar esse programa, em discussão no governo, ao modelo do Provab --que prevê supervisão por universidades, tutoria e telessaúde, em que as orientações médicas são repassadas à distância.
Os estudantes questionaram o alcance do entendimento da realidade brasileira dos médicos estrangeiros.
Pinto argumentou que o profissional não estará sozinho no serviço: "Ele atua numa equipe, e a equipe dele é toda brasileira".
Para o CFM (Conselho Federal de Medicina), essa estratégia não vai resolver a falta de médicos no interior pela falta de uma política de fixação, como a melhoria da estrutura de trabalho e a criação de uma carreira federal.
Roberto D'Ávila, presidente da entidade, criticou o Provab. "O programa foi desvirtuado, reproduziu a mesma distribuição demográfica desigual e falta estrutura".
"Mesmo o Provab [programa que envia médicos para o interior] dobrando de tamanho no ano que vem, vai faltar gente"
Heider Pinto -  Diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde
O programa foi desvirtuado, reproduziu a mesma distribuição demográfica desigual
Roberto D'Avila - Presidente do Conselho Federal de Medicina
 
3.2 A PRIVATARIA PETISTA CHEGOU À FIOCRUZ – FSP -9–6-2013
A pesquisa científica brasileira tem duas joias na sua coroa, a Embrapa e a Fiocruz. Uma cuida de agricultura, e a outra, da saúde pública. Infelizmente, pela segunda vez em menos de dois anos, a instituição fundada por Oswaldo Cruz pula do catálogo das citações científicas para o noticiário dos negócios.
Em 2011 seus diretores firmaram (sem licitação) um contrato de R$ 365 milhões com a empresa portuguesa Alert para receber um sistema de gestão eletrônica de dados. Seu credenciamento foi justificado com a certificação de uma instituição internacional que, expressamente, vedava o uso de seu nome para "validação" de empresas ou programas. Ao apito, o contrato foi suspenso temporariamente, mas teve no ministro Alexandre Padilha um explicador da iniciativa. Passou o tempo, o cancelamento tornou-se definitivo e, para tranquilidade dos interessados, não se falou mais no assunto.
Agora a Fiocruz volta ao palco. Desde 1991 seus 5.000 servidores e seus familiares estão associados ao plano da instituição, o FioSaúde. Como quase todos os planos de funcionários públicos ou de empresas estatais, ele é deficitário. Em 2012 o buraco ficou em torno de R$ 4 milhões.
Quando um cidadão pensa num plano de saúde da Fiocruz, associa-o à excelência do conhecimento das pessoas que lá trabalham. Como o plano é deficitário, alguma coisa está errada. Desde sua criação a FioSaúde foi dirigida por servidores da Fiocruz. No ano passado o comissariado entregou sua diretoria-executiva ao doutor José Antonio Diniz de Oliveira, que vinha da Axismed, uma empresa de produtos de gestão de planos que, em 2011, prestava serviços à operadora da Funasa. A diretora-presidente da firma vinha a ser sua mulher. Posteriormente ela deixou a empresa e fundou uma associação de prestadores de serviços, na qual é a superintendente-executiva.
Em janeiro deste ano o doutor Diniz rescindiu o contrato com a empresa que geria o FioSaúde, e contratou quem? A Axismed. Em março a FioSaúde transferiu para a mesma empresa a gestão do seu programa próprio de tratamento de pacientes crônicos e na semana passada cancelou o serviço de visitas hospitalares.
Se a Fiocruz precisa da porta giratória para administrar a gestão da saúde de seus funcionários, não entende de medicina, ou não sabe fazer contas. Nesse caso, com um orçamento de R$ 2,4 bilhões, o nome do doutor Oswaldo Cruz está em perigo.
 
3.3 MINISTÉRIO DA SAÚDE HOMENAGEIA SECRETARIA DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO PELO EXCELENTE DESEMPENHO NA ATENÇÃO BÁSICA
Secretário da Saúde Stenio Miranda receberá Placa de Certificação durante Encontro com Novos Prefeitos e Prefeitas 
O secretário da Saúde de Ribeirão Preto, Stenio Miranda, recebe do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “Placa de Certificação” em reconhecimento à melhoria da qualidade nos serviços prestados pelas Unidades Básicas de Saúde, que aderiram e se destacaram no PMAQ – Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica. A entrega acontecerá nesta quinta-feira, dia 13 de junho, às 11h, durante Encontro com Novos Prefeitos e Prefeitas, que acontece no Centro de Eventos Taiwan.
O PMAQ foi realizado no segundo semestre do ano passado, com a finalidade de ampliar o acesso e a melhoria da qualidade desse atendimento, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e local, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde em todo o Brasil.
Foi a primeira vez que o Ministério da Saúde avaliou as unidades de Atenção Básica do país, por isso o número de inscritos foi limitado, ou seja, 19 vagas por município. Assim sendo, a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto decidiu inscrever 19 das 29 Equipes de Saúde da Família que foram submetidas às três fases do Programa. “Sete das equipes receberam a classificação de “Desempenho muito acima da média” e 12 foram avaliadas com “Desempenho acima da média”, comemora o secretário da Saúde Stênio Miranda. (Veja no quadro abaixo as unidades avaliadas).
Segundo Miranda, o resultado reafirma a prioridade do Governo Municipal à Atenção Básica, ou seja, prevenção de doenças e a promoção da saúde. “Mais uma vez, a Atenção Básica de Ribeirão Preto se destaca no cenário nacional com indicadores de qualidade de nível superior”, ressaltou o médico.
O PMAQ foi organizado em quatro fases: Adesão e Contratualização; Desenvolvimento; Avaliação Externa; e Recontratualização. A primeira fase foi a adesão ao Programa, mediante a formalização de compromissos e indicadores que foram firmados entre as equipes de Atenção Básica com os gestores municipais e destes com o Ministério da Saúde, num processo que envolveu pactuação local, regional e estadual e a participação do controle social.
A segunda fase foi a de desenvolvimento do conjunto de ações empreendidas pelas equipes de Atenção Básica, pelas gestões municipais e estaduais e pelo Ministério da Saúde, com o intuito de promover os movimentos de mudança da gestão, do cuidado e da gestão do cuidado que resultaram na melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica. Esta fase foi organizada em quatro dimensões (Autoavaliação; Monitoramento; Educação Permanente; e Apoio Institucional).
A terceira fase foi de avaliação externa, com visita de técnicos às equipes, quando foram avaliadas um conjunto de ações sobre as condições de acesso e de qualidade da totalidade de municípios e Equipes da Atenção Básica participantes do Programa.
E, finalmente, a quarta fase foi constituída por um processo de pactuação singular das equipes e dos municípios com o incremento de novos padrões e indicadores de qualidade, estimulando a institucionalização de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados alcançados pelos participantes do PMAQ. 
 
EQUIPE
UNIDADE
CLASSIFICAÇÃO
0001
NSF 1
Desempenho muito acima da média
0003
NSF 3
Desempenho acima da média
0004
NSF 4
Desempenho acima da média
0005
NSF 5
Desempenho acima da média
0016
USF JARDIM ZARA
Desempenho acima da média
0017
USF JARDIM ZARA
Desempenho acima da média
0024
USF JARDIM ZARA
Desempenho acima da média
0025
USF MARIA CASAGRANDE
Desempenho acima da média
0026
USF MARIA CASAGRANDE
Desempenho acima da média
0027
USF MARIA CASAGRANDE
Desempenho acima da média
0036
USF HEITOR RIGON
Desempenho muito acima da média
0045
USF GERALDO DE CARVALHO
Desempenho muito acima da média
0047
USF ESTAÇÃO DO ALTO
Desempenho muito acima da média
0048
USF AVELINO PALMA
Desempenho muito acima da média
0049
USF AVELINO PALMA
Desempenho muito acima da média
0050
USF EUGENIO MENDES LOPES
Desempenho acima da média
0051
USF EUGENIO MENDES LOPES
Desempenho acima da média
0052
USF PORTAL DO ALTO
Desempenho acima da média
0055
USF JARDIM ZARA
Desempenho muito acima da média
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 GUIA_DAZZI-LEGISLAÇÃO_SAÚDE_-11-6-2013
 
 
 GC-2013-PC-ADMINISTRAÇÃO_FINANCEIRA_CONSELHO_-_JUNHO_2 013
 
 
BOA SEMANA!
 
 
 

 



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