Endereço: Rua José Antônio Marinho, 450
Barão Geraldo - Campinas, São Paulo - Brasil
Cep: 13084-783
Fone: +55 19 3289-5751
Email: idisa@idisa.org.br
Adicionar aos Favoritos | Indique esta Página

Entrar agora no IDISA online

Rio terá laboratório para medicamentos complexos

20 de junho de 2013
 
Investimento pode chegar a R$ 1,3 bi ' e prevê transferência Mt. de tecnologia
 
Clarice Spitz
 
O Rio de Janeiro receberá uma ,.,fábrica dos chamados medicamentos de alta complexidade. A BioNovis, venture formada pelas gigantes Aché, EMS, União Química e Hypermarcas definiu que o laboratório e a unidade de medicamentos biológicos, para doenças como câncer, artrite reumatoide, lúpus e mal de Alzheimer será na Zona Oeste do Rio. Na fase inicial de construção e desenvolvimento de medicamentos, serão gastos R$ 514 milhões. Mas os investimentos podem chegar a R$ 1,3 bilhão, pelas contas do presidente da empresa, Odnir Finotti.
 
Serão fabricados cinco tipos de medicamentos. A Anvisa já deu o sinal verde para o Etanercepte, cujo nome comercial é Reumatocept, e que trata de artrite reumatoide e doenças crônicas que afetam as articulações. A previsão é que o medicamento esteja pronto para comercialização em 2016.
 
Dos investimentos previstos, R$ 200 milhões sairão dos caixas das sócias. O restante será captado em fontes públicas e privadas. A empresa tem pedido de financiamento de cerca de RS 300 milhões no BNDES.
 
- Vamos dar ao Brasil a independência tecnológica ao produzir o medicamento 100% aqui e produzir efeitos no déficit crônico da balança comercial farmacêutica - afirmou Finotti.
 
A fábrica será construída em parceria com Biomanguinhos/Fiocruz e com o Instituto Vital Brasil e envolve a transferência de tecnologia a partir dos cinco anos da instalação. Finotti estima uma redução média de 30% nos preços de medicamentos, que atualmente são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde e que podem custar cerca de R$ 8.000 uma ampola.
 
O executivo disse que serão abertos 160 postos de trabalho de alta qualificação e que a empresa ainda discute com o governo do Estado do Rio incentivos fiscais. Segundo ele, a alta do dólar deve ter impacto nos custos, mas não preocupa.
 
- Se o dólar descolar das projeções, é evidente, tem impacto, mas não é algo que seja um problema agora - afirma.
 
Fonte: O Globo


Meus Dados

Dados do Amigo

Copyright © . IDISA . Desenvolvido por W2F Publicidade