A Organização das Nações Unidas pediu anteontem US$ 1 bilhão para conter o avanço do ebola em Guiné, Libéria e Serra Leoa, os países mais atingidos pelo surto do vírus. Além de recursos, outras providências são necessárias para acabar com a doença, que já matou mais de 2,4 mil pessoas.
Novas campanhas
O medo e a incompreensão sobre a doença ainda são grandes, apesar da ação de ONGs e lideres comunitários. A ONU , estimula campanhas que destaquem que ações simples, entre elas o hábito de ensaboar as mãos, fazem diferença no controle do vírus.
Tratamento profissional
Agentes de saúde pública precisam de mais treinamentos antes de terem contato com portadores do vírus. Esses profissionais devem ter sua temperatura tomada duas vezes por dia e, se a febre se desenvolver, devem ser transferidos para um centro de tratamento.
Mais médicos e hospitais
Faltam médicos e equipamentos hospitalares básicos nos países mais atingidos pelo ebola. A Libéria inaugurou esta semana o seu primeiro centro de tratamento. Segundo a ONU, o país precisa de 17, e a operação de cada um custará US$ 1 milhão por mês.
Nova terapia
A Universidade de Oxford (Inglaterra) e os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA estão desenvolvendo uma vacina contra o vírus, a Ebola Chimp Adenovirus 3 (ChAd3). Ontem, uma ex-enfermeira britânica, Ruth Atkins, foi a primeira voluntária a receber uma injeção.