O prefeito Fernando Haddad anunciou no último dia 18, , em entrevista à rádio CBN, que a fila de cerca de 660 mil pedidos, dados de outubro de 2012, para consultas, exames e cirurgias eletivas será combatida em duas frentes. De forma emergencial, mutirões e convênios serão organizados para atenuar as situações mais graves. Para isso, a Prefeitura de São Paulo pretende acionar recursos de até R$ 90 milhões do Ministério da Saúde para convênios com a rede particular. Por outro lado, a médio e longo prazo, a instalação da Rede Hora Certa de Saúde irá reunir diversas etapas do atendimento no mesmo local, evitando périplos dos pacientes entre os agendamentos de consultas, exames e pequenas cirurgias.
"Há um programa do Ministério da Saúde que não chegou ainda em São Paulo, mas chegará na nossa parceria. São R$ 90 milhões para cirurgias eletivas. Como não temos ainda a Rede Hora Certa, faremos convênios para que os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) possam ter um atendimento em caráter emergencial na parte da rede particular que tenha alguma ociosidade", disse o prefeito.
"O mutirão pode ajudar, mas não é a solução estrutural, que virá com a Rede Hora Certa", completou Haddad.
De acordo com o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, considerada a média mensal de janeiro a outubro de 2012, mais de 65 mil pedidos de exames estavam em fila de espera. No caso de consultas especializadas, chega a 255 mil. Para cirurgias eletivas, a fila é de 313 mil.