O Ministério da Agricultura diz que quem bebe leite adulterado não passa mal na hora --os malefícios surgem a longo prazo.
Para o clínico-geral Paulo Olzon, da Unifesp, a toxicidade está no formaldeído da ureia --o mesmo que conserva cadáveres.
A substância pode provocar danos no aparelho gastrointestinal e a exposição frequente tem efeito cancerígeno. O Instituto Nacional de Câncer afirma que não há níveis seguros de exposição ao formol, associado ao câncer de nasofaringe e leucemia.
Segundo Alexandre Campos, do ministério, existe o risco à segurança do consumidor. "Ele compra leite, não compra água com ureia", diz.